Autor: Carlos Alberto - Data: 01/03/2021 10:16
Homem acusado de furtar em imóvel da Congregação Irmãs Nova Betânia tem a prisão ratificada
Um homem de 40 anos foi detido por policiais militares em Guaxupé no último dia 25, por furto de sucatas num imóvel da Rua Marília de Dirceu, entre a Vila Rica e a área central da cidade. O rapaz, que invadiu residência usada pela Congregação Irmãs Nova Betânia, subtraiu material usado pela entidade para custear as despesas com o serviço social prestado. Da ocorrência, o autor do crime chegou a enganar um comprador de recicláveis, o qual inicialmente foi envolvido, mas teve a inocência comprovada após averiguação das autoridades judiciárias.
O ladrão pulou o portão da casa, retirou todo o material (uma antena parabólica e um engradado cheio de recicláveis - metais, alumínios, entre outros). Posteriormente, ele acionou o comprador de sucatas, a quem ofereceu o material, o qual ele garantiu ser de sua propriedade. O autônomo, na boa fé, iniciou o recolhimento das peças, que estavam sendo guardadas em sua Fiat Uno vinho, mas foi surpreendio por patrulheiros da 79ª Cia. PMMG. Os policiais, diga-se de passagem, foram acionados por transeuntes, os quais estranharam a presença dele no local, que é utilizado exclusivamente pelas freiras.
Detido em flagrante, o comprador narrou os fatos e apontou de quem havia recebido o material. Localizado, o autor do furto admitiu ter cometido o crime e ainda enganado o sucateiro. Ambos foram conduzidos à 5ª Delegacia Regional de Segurança Pública, onde o rapaz que invadiu a casa teve sua prisão ratificada, enquanto o outro foi inocentado da acusação e teve a liberdade decretada.
Ainda sobre o caso, na porta da delegacia, o homem enganado pelo ladrão foi defendido pela esposa e a advogada: "Ele nunca envolveu-se em nada de errado. Está, inclusive, passando por maus momentos, tendo já tentado diferentes ramos para sustentar nossa família honestamente. Graças a Deus, ficou provado que meu esposo é inocente", disse a mulher, ainda traumatizada pela detenção do marido. "Meu cliente é uma pessoa de bem e isso ficou comprovado aqui. Deve, é verdade, ter mais cuidado ao lidar com estranhos, pois nem todo mundo é de boa fé igual a ele", completou a advogada.
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