Autor: Bia do Jornal JOGO SÉRIO - Data: 17/11/2025 18:36

Lavradora de Guaxupé denuncia o ABC Supermercados por racismo após acusação não comprovada de furto

Dona Onofra (de camiseta preta) e familiares revoltaram-se com o ocorrido e chamaram a PM para denunciarem o que entendem ter sido racismo
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A trabalhadora rural Onofra Donizete Campos, de 54 anos de idade, registrou boletim de ocorrência – por racismo – contra o Supermercado ABC de Guaxupé, no Sudoeste mineiro. Isto, porque ela foi acusada – por uma das funcionárias do local – de ter praticado furto no interior do estabelecimento. Vítima de uma situação bastante constrangedora, a cliente acionou a Polícia Militar, que atendeu à solicitação, além de ter sido amparada também por familiares seus, numa denúncia que se transformará em ação judicial.

Onofra adentrou o supermercado, observou produtos e saiu sem adquirir nada. Porém, pouco após sair do local, foi abordada por uma empregada do mercado: “Eu já estava a uns dez metros pra cima do portão, a moça correu atrás de mim, me chamou para trás pra olhar dentro de minha bolsa porque o moço da câmera tinha mandado olhar na bolsa. Aí olhou, eu enfezei e joguei as coisas no chão pra ela ver que não tinha nada! Eu sempre vim aqui, compro as coisas aqui, tenho até cadastro aí e nunca, graças a Deus, precisei de pegar nada dos outro não”, desabafou dona Onofra, após ter sido atendida por patrulheiros da 79ª Cia. PMMG.

Acionado, o repórter e vereador Carlão, do Jornal JOGO SÉRIO (que é presidente da Comissão dos Direitos Humanos do Legislativo local), compareceu ao local, onde tentou ouvir a gerência do ABC. Contudo, um dos encarregados, que inclusive conversou com os PMs, se recusou a dar entrevista e disse que posteriormente o jurídico da empresa se posicionaria (e que o caso já estaria sendo apurado internamente naquele momento). Ainda na parte de fora do mercado, dona Onofra complementou: “Estou me sentindo mal, com vergonha dessa humilhação, pois o povo ali tudo olhando pra mim, tirando as coisas da bolsa e jogando no chão. Eu acho que isso é por causa da cor ou do jeito que a gente está vestido, pois o povo não sabe o que a gente passa”.

Também familiares da mulher acusada sem provas protestaram: “Eu, como sobrinha, na mesma hora em que ela me contou disse: tem que denunciar sim, pois foi racismo sim. A gente tá no mercado, bem dizer, todos os dias, e acontecer um negócio desse? A gente perde até o gosto de vir aqui”, criticou uma das sobrinhas. “O gerente disse que a moça estava errada, mas se não tivessem a mandado, ela não tinha ido atrás dela”, completou outra familiar, também revoltada. - AJUDE O jornal que lhe informa a todos os momentos: faça um PIX de qualquer valor para 11.086.919/0001-66. - CLIQUE AQUI e receba os conteúdos do JOGO SÉRIO em seu whatsapp. - NESSE LINK, você passa a seguir a nova fanpage/facebook Jornal JOGO SÉRIO. - A QUALQUER instante, acesse www.jornaljogoserio.com.br e fique muito bem informado.

 

 

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