Autor: Aline - Data: 08/04/2025 18:43

Cidadãos e autoridades narram noite de terror após ataques do "Novo Cangaço" à CEF e a sede da PM de Guaxupé

Tiroteios e explosões abalaram os guaxupeanos em noite com atuação ininterrupta da polícia

O município de Guaxupé, no Sudoeste mineiro, vivenciou momentos de extrema violência e perigo nessa madrugada de terça-feira, 8 de abril. Isto, por conta da expressiva investida de uma quadrilha especializada no "novo cangaço", em que criminosos explodem agências bancárias para levar valores. Desta vez, a ação ocorreu na Caixa Econômica Federal, onde o poderio bélico utilizado pelos bandidos destruiu parte do interior do imóvel e assustou toda a cidade (não se sabe até agora se foram ou não levados valores). Além da referida instituição financeira, o grupo também efetuou disparos de armas de fogo, de grossos calibres, contra a 79ª Cia. PMMG, além da sede da Guarda Civil Municipal e outros locais.
A ocorrência se desencadeou por volta de 1h45, quando ocupantes de pelo menos três veículos adentraram a Avenida Dr. João Carlos em alta velocidade, tendo a direção perigosa chamado a atenção de guardas civis municipais, os quais tentaram interceptar os ocupantes dos veículos. Porém, as autoridades foram recebidas à bala e se abrigaram nas proximidades daquela via com o Complexo Mercadão Municipal (onde chegaram a trocar tiros com os ladrões).
Simultaneamente à ação no banco, parte do bando tentou intimidar a PM e a GCM com vários disparos contra as unidades, tendo as corporações, reforçadas por investigadores da PCMG, tentado dar a devida resposta (mas os autores fugiram, tendo, poucas horas depois, seus veículos sido abandonados no distrito de Santa Cruz da Prata, pertencente a Guaranésia).
Inédita em Guaxupé, a ocorrência causou pânico entre a comunidade, que foi acordada em plena madrugada com os estampidos dos tiros disparados pela quadrilha; e os explosivos colocados no interior da Caixa (o mesanino do imóvel, diga-se de passagem, foi todo destruído - mas somente após a chegada de peritos da Polícia Federal será divulgada as condições do local). "Estava dormindo, de repente aquelas explosões! Olhei na janela e aquela fumaceira perto da Caixa, um tiroteio e isso ficou até umas 2h30", testemunhou Angela Cristina, da Imobiliária Martins. "Achei que eram foguetes em plena madrugada, mas eram tiros e bastante, além das explosões. E moro num bairro há 3,5km do centro, mas mesmo assim escutamos tudo de casa", disse o técnico em telefonia, Evaristo da Silva, residente no Jardim Aeroporto. "Quando cheguei aqui, vi a porta arrebentada e fiquei aqui para vigiar a loja. Não é só o prejuízo financeiro, mas também o cansaço mental, a frustração e tudo o que a gente passa", complementou Lays Lúcio Ferreira, gerente da Líder Capas, vizinha da Caixa, que teve uma das portas de entrada estilhaçadas por bala perdida durante o embate inicial entre GCM e bandidos.
Nesta tarde, uma coletiva de imprensa ocorreu no Paço Municipal Dr. Luiz Vicente Calicchio, que abriga o Poder Executivo local. Dos participantes, estiveram o chefe do 18º Departamento da PCMG, delegado Marcos Pimenta, o comandante da 79ª Cia. PMMG, capitão Pierry dos Anjos Ribeiro, o líder da GCM, Igor Barrera, e o secretário municipal de Segurança Pública, Dr. Gustavo Amidani Calil. Numa ocasião conduzida pelo diretor de comunicação da Prefeitura, Alessandro Calixto, jornalistas da cidade e de localidades distintas indagaram as autoridades sobre o ocorrido. Presente ao instante, o repórter Carlão, do Jornal JOGO SÉRIO (que ocupa o cargo de vereador em Guaxupé), registrou ao vivo as declarações das autoridades, sendo que você acompanha a íntegra nessa matéria.
Com dezenas de PCs, PMs, GCMs e integrantes do BOPE-PM, além de especialistas no combate ao tipo de crime ocorrido em Guaxupé (inclusive com apoio aéreo), as autoridades trabalham diuturnamente para desvendarem o crime, identificarem os autores e prendê-los.
GOLPE: Na coletiva de imprensa da tarde de hoje, o delegado, Dr. Marcos Pimenta, divulgou investidas de estelionatários, os quais simulam serem eles os autores das explosões à Caixa, alegam ter conhecimento sobre a rotina das pessoas e exigem pagamentos em dinheiro. Conforme Dr. Pimenta, essas ações também estão sendo monitoradas pelo setor de inteligência da polícia e devem ser denunciadas, com vistas à investigação e responsabilização dos envolvidos. Veja, logo mais, outras informações sobre esse tema. - AJUDE O jornal que lhe informa a todos os momentos: faça um PIX de qualquer valor para 11.086.919/0001-66. - CLIQUE AQUI e receba os conteúdos do JOGO SÉRIO em seu whatsapp. - NESSE LINK, você passa a seguir a nova fanpage/facebook Jornal JOGO SÉRIO. - A QUALQUER instante, acesse www.jornaljogoserio.com.br e fique muito bem informado.