Autor: Carlos Alberto - Data: 04/04/2023 15:06

Vídeo com discussão entre policiais civis e cidadão guaxupeano ganha destaque nacional

Bruno Barbetta (e) e os policiais trocaram farpas em vídeo já visto amplamente tanto nas redes sociais quanto em veículos de comunicação da chamada "grande mídia"
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Um vídeo gravado pelo guaxupeano Bruno Ricardo Rocha Barbetta, de 42 anos de idade, ainda em janeiro deste ano, mas divulgado somente a partir da semana passada, tem gerado polêmica em nível nacional, com divisão de opiniões entre cidadãos e autoridades distintas (cuja maioria tem atentado-se apenas à parte dos fatos). O conteúdo, que mostra uma discussão entre o rapaz e o delegado Gabriel Belchior João, além dos investigadores Júlio César Ferreira e Marcelo Maia, da Polícia Civil de Guaxupé, tem sido replicado tanto nas mais diferentes redes sociais quanto em veículos de comunicação em Minas Gerais e São Paulo.
Nas imagens, Bruno é recebido em casa pelo trio de policiais, os quais foram ao endereço, a fim de questionar o morador, apontado pela vizinhança como autor de filmagens não autorizadas, o que estava lhes constrangendo. Durante 4:51, as partes trocam farpas, num impasse motivado pela negativa de Bruno de conversar com as autoridades, caso elas não se identificassem devidamente. Em meio a argumentos e contraposições, o dono da casa chama sua cachorra, retira-se para dentro do imóvel e os policiais vão embora. A partir daí, o vídeo começou a ser compartilhado de forma rápida e gerou uma série de opiniões, das quais algumas com apoio à atitude do morador, que enfrentou os PCs, enquanto outras entendem que os investigadores em nada cometeram de abuso, mas estavam em atendimento a uma demanda, motivada pelas pessoas filmadas por Bruno (entre elas, um oficial de justiça, um servidor público municipal, uma professora, um entregador de lanches, vizinhos, entre outras pessoas).
O impasse entre Bruno e os policiais chegou ao ápice nesta quinta-feira, 30 de março, quando, por meio de mandado de busca e apreensão, uma equipe da 5ª Delegacia Regional de Segurança Pública retornou à residência, onde, apesar de não haver filmagens ainda divulgadas, acusam o morador de tê-los desacatado: "Em determinado momento, o homem avançou contra o delegado regional Fabiano Roberto Mazzarotto Gonçalves, pegou a cópia do mandado de busca e apreensão e o amassou na frente dos policiais, o que levou à voz de prisão por desacato", informou a comunicação social da Polícia Civil, que enviou nota à imprensa sobre o episódio (veja a íntegra abaixo).
- Na última quinta-feira (30/3), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu em flagrante, por desacato, um homem de 42 anos, em Guaxupé, Sul do estado. Ele foi detido por desrespeitar o delegado que cumpria mandado de busca e apreensão na casa dele. Com a ordem judicial em mãos, a equipe policial se dirigiu à residência do suspeito, localizada no bairro Residencial Nova Floresta, onde informou ao homem sobre a finalidade das buscas. Durante os levantamentos, o suspeito agiu de forma desrespeitosa em relação ao trabalho policial, exigindo que os policiais lhe entregassem as carteiras funcionais, utilizando-se de ironia e piadas. Em determinado momento, o homem avançou contra o delegado regional Fabiano Roberto Mazzarotto Gonçalves, pegou a cópia do mandado de busca e apreensão e o amassou na frente dos policiais, o que levou à voz de prisão por desacato.
Durante a prisão, o homem resistiu e precisou ser contido para que pudesse ser algemado, medida adotada para garantir a integridade física da equipe e do próprio preso, que tentava impedir as buscas no interior do imóvel. A ação policial resultou na apreensão de computadores, celular e instrumentos utilizados para o consumo de drogas, incluindo uma pequena quantidade de substância similar a maconha, razão pela qual o investigado também foi autuado por posse de droga para consumo pessoal, em concurso material de crimes. O delegado Fabiano Roberto Mazzarotto Gonçalves destacou a importância da ação policial para o combate à criminalidade na cidade. "As ações de cumprimento de mandados de busca e apreensão são fundamentais para a investigação e solução de crimes. Os policiais civis envolvidos nessa operação demonstraram profissionalismo e coragem ao enfrentar situações adversas durante o cumprimento da ordem judicial", afirmou.

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