Autor: Carlos Alberto - Data: 27/10/2021 09:16

Polícia Civil realiza a Operação Carga Pesada e prende onze pessoas

Organização criminosa adquiria drogas no Mato Grosso do Sul com destino a Poços de Caldas, Sul de Minas.
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Nesta terça-feira (26/10), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou a operação Carga Pesada, com o cumprimento de 11 mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão, em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo. As investigações, conduzidas pela PCMG em Poços de Caldas, Sul de Minas, tiveram início em fevereiro deste ano, quando dois residentes da cidade e um de São João da Boa Vista (SP) foram presos com quase 120 quilos de maconha em Ponta Porã (MS).

As apurações indicaram que o destino da droga seria Poços de Caldas. Em julho, outro carregamento com mais de 220 quilos de maconha foi apreendido em Marília (SP) e, no mês seguinte, outros 170 quilos da mesma droga interceptados na cidade paulista. Já em setembro, outro investigado da cidade de Poços de Caldas foi preso em Ponta Porã (MS) com uma caminhonete adulterada. Na operação de hoje, participaram mais de 30 policiais civis lotados em Poços de Caldas e Andradas, Sul de Minas, e em São João da Boa Vista (SP), além das polícias penais de Ponta Porã (MS) e Marília (SP).

Três mandados de prisão foram cumpridos em Ponta Porã e outros dois em Marília. Houve, ainda, o cumprimento de três mandados de prisão e três de busca e apreensão na cidade de Poços de Caldas, bem como três prisões e duas buscas em São João da Boa Vista.

Investigação: A investigação conduzida pela Agência de Inteligência de Poços de Caldas contou com o apoio da Delegacia de Polícia de São João da Boa Vista – DISE (Delegacia de Investigação sobre Entorpecente). Foi identificado um complexo esquema criminoso para aquisição, transporte e distribuição de drogas na cidade mineira. Estruturado organizacionalmente, o grupo era responsável por buscar entorpecentes no estado do Mato Grosso do Sul, em especial, na cidade de Ponta Porã.

Esquema: Veículos clonados – adulterados, provenientes de crimes patrimoniais, como furto e roubo –, geralmente caminhonetes, eram levados para o Mato Grosso do Sul como parte do pagamento da droga. Os pontos de parada, os hotéis e a rota eram meticulosamente programados pelos criminosos. Para o retorno do veículo abastecido de entorpecentes em “segurança”, a organização criminosa utilizava um “batedor” — veículo que assume a dianteira da rota para informar se há barreiras policiais no trajeto.

Apenas no período de monitoramento da PCMG, desde fevereiro deste ano, mais de meia tonelada de maconha foi apreendida, cujo destino final era a cidade de Poços de Caldas. CLIQUE AQUI e receba os conteúdos do Jornal JOGO SÉRIO em seu whatsapp. 

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