Autor: Carlos Alberto - Data: 25/05/2022 15:09

Médicas falam sobre a importância da ampliação da UTI na Santa Casa de Guaxupé

A Santa Casa de Guaxupé teve ampliado de nove para dezoito o número de leitos em sua Unidade de Terapia Intensiva. O fato, embora remeta a um dos mais desafiadores momentos enfrentados pela Ciência, a Medicina, Enfermagem e a Saúde brasileiras, é consequência de um "legado" deixado pela pandemia do Novo Coronavírus. Em meio a um período de até mesmo incerteza quanto à continuidade da raça humana, que foi afetada em praticamente todo o mundo por um vírus letal, hospitais equiparam-se de forma inédita pelo País, com o propósito de salvarem vidas. Agora, num instante bem mais controlado da Covid-19, as referidas instituições "herdam" estruturas que vão sendo mantidas para a promoção da saúde e da continuidade do cuidado para com as pessoas.
O acréscimo de leitos da UTI guaxupeana foi confirmado nesta manhã de quarta-feira, 25 de maio, pelo repórter Carlão, do Jornal JOGO SÉRIO, em entrevista concedida pelas médicas Salma Regina Gallate e Tássia Cabral de Lima Carvalho. Na ocasião, ambas destacaram a importância da ampliação de vagas, assim como os aumentos das demandas e a trajetória de expansão da própria Santa Casa: "A gente sabe da necessidade de leitos de UTI não só na nossa região, mas em todo o Estado. Esses leitos vêm num momento muito oportuno, pois a Santa Casa encontra-se em vias de processo de expansão tanto do novo Pronto Socorro, que será construído; a Hemodiálise, que já teve aumentada a capacidade de pacientes e, enfim, a população cresce e as internações nas UTIs, consequentemente, também", disse Dra. Salma.
Reconhecida pela dedicação e competência durante o período mais crítico da pandemia do Coronavírus, em função do trabalho que conduziu à frente de equipes atuantes ininterruptamente na "UTI Covid", Dra. Tássia frisou a importância da vida, acima de qualquer coisa: "Esses dezoito leitos contam com quatro só de isolamento não só para "Covid", mas outras doenças neurológicas, respiratórias. A gente sabe que uma UTI é prejuízo no Brasil inteiro e, então, contamos com a colaboração de toda a região para nos ajudar a mantê-la", pediu Dra. Tássia, que salientou o quanto os hospitais em boa parte estão fazendo o mesmo que ocorre em Guaxupé: ou seja, mantendo os leitos já credenciados na UTI, a fim de dar vazão ao crescimento do referido serviço.
Equipados com aparatos tecnológicos, sistemas de oxigênio e espaço suficiente para o atendimento, os quartos de UTI em Guaxupé: "Nós sabemos que isto traz muitos gastos à Santa Casa, pois manter um paciente em UTI é muito caro, já que requer médicos, enfermeiros, equipamentos e tudo o que gera custo. Mas, por outro lado, isso aqui não tem fins lucrativos", observou Dra. Salma, que conclamou: "Precisamos, na verdade, do apoio de todos, como as Prefeituras da região, os empresários, já que no momento da "Covid" tivemos muitas contribuições. E a Santa Casa precisa continuar com essa colaboração, pois ajudará muito principalmente nossa UTI".
CLIQUE AQUI e veja a íntegra da entrevista com as médicas Salma Regina e Tássia Cabral, no interior de um dos quartos usados como UTI, na Santa Casa guaxupena, cuja implantação ocorreu durante a pandemia do Novo Coronavírus. - PARA RECEBER os conteúdos do JOGO SÉRIO, você precisa clicar NESSE LINK. - SE VOCÊ deseja auxiliar o Jornal, faça um PIX de qualquer valor para a chave (35) 9-8884-6778. - A QUALQUER momento, acesse www.jornaljogoserio.com.br para ficar a par dos acontecimentos relativos à comunidade em que você vive.

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