Autor: Aline - Data: 09/07/2025 16:31

Deputados repercutem possível implantação de escolas cívico-militares em Minas

Parlamentares também trataram da falta de segurança na Pampulha, em BH, do aniversário de Ouro Preto e de política
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O projeto de implementação de escolas cívico-militares em Minas Gerais pautou pronunciamentos de parlamentares em Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) desta terça-feira (8/7/25). Segundo a deputada Lohanna (PV), esse processo deve impactar mais de 700 escolas no Estado. Como disse, apesar do tamanho da iniciativa, a Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG não recebeu informações precisas do governo estadual. Por causa disso, aprovou requerimento para discutir o assunto em uma audiência pública nesta quinta (10), às 14 horas.
Como contou, ela recebeu um material panfletário sobre o projeto, no qual não há esclarecimentos sobre como seria o funcionamento da iniciativa. Apesar disso, há uma lista de prováveis escolas a receberam o projeto. “Na minha região, está difícil achar uma escola que não foi selecionada”, afirmou. A parlamentar ainda defendeu que, se o governo quer ampliar a participação das forças de segurança nas escolas, deve aumentar unidades do Colégio Tiradentes, pois já se sabe como ele funciona. A deputada Andréia de Jesus (PT) lamentou que escola estadual do Bairro Rosaneves, em Ribeirão das Neves (RMBH), conste na relação de instituições a receberem o projeto. Ela contou que, em visita à escola, a comunidade escolar se mostrou preocupada com a medida.
Segundo a deputada, a instituição de cerca de 40 anos não recebia investimentos historicamente. A realidade teria começado a mudar há pouco tempo. Ela já destinou emendas para melhorias no lugar e o atual diretor tem implementado diversos avanços. Dessa forma, a escola estaria se destacando na região e não seria necessário alterar o percurso. Também criticou a medida a presidenta da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, deputada Beatriz Cerqueira (PT). Conforme a parlamentar, a prerrogativa de criar diretrizes para a educação é privativa da União.
Além disso, de acordo com ela, o programa se insere dentro do Somar no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG). “Então, Zema pretende sob a fantasia de escolas cívico-militares chegar a um esquema de privatização”, disse. Já o deputado Coronel Henrique (PL) defendeu o projeto. Conforme lembrou, nove escolas em Minas tiveram contato com a iniciativa e apresentaram ótimos resultados. Segundo o deputado, o sucesso da ação é medido pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

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