Autor: Jackeline - Data: 28/08/2021 09:41
TJMG e Ciências Médicas criam Projeto Convivência
Preservar os filhos dos conflitos é objetivo da iniciativa
Assegurar à criança e ao adolescente o direito à convivência familiar e colocá-los a salvo de toda forma de violência. Com esse princípio, foi criado o Projeto Convivência , uma parceria entre a Direção do Foro da capital, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Belo Horizonte e a Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, por meio do setor de Psicologia.
De acordo com o juiz diretor do foro de Belo Horizonte, Christyano Lucas Generoso, o projeto-piloto está alinhado ao Programa Justiça Eficiente (Projef).
Segundo o juiz coordenador do Cejusc, Clayton Rosa de Resende, a questão que afeta a família, na maior parte dos casos de divórcio litigioso e guarda dos filhos, é a falta de comunicação entre os pais e de engajamento deles nos cuidados dos filhos.
"O que vemos são problemas mais sociais que de Direito. Nos casos de família, o objetivo é sugerir aos pais que preservem os filhos do conflito, que haja a construção de acordos bem-sucedidos, mas algumas questões são bem mais profundas e precisamos de avaliações técnicas. Se há possibilidade de danos psicológicos, precisamos da avaliação de um assistente social, de um psicólogo. É nesse contexto que o projeto se insere", disse o magistrado.
Procedimento
Inicialmente, serão selecionados 12 processos. Quando houver pedido de convivência assistida, isto é, que a convivência de um dos genitores com o filho seja acompanhada por um assistente social, ou verificada a situação em que essa convivência deva acontecer, o Cejusc avaliará a pertinência de sua inclusão no Projeto Convivência.
Neste caso, o juiz determinará o encaminhamento de cópia do processo para a equipe técnica de Psicologia da Faculdade Ciências Médicas para início do acompanhamento psicológico da convivência e orientação do grupo familiar. O estudante responsável pelo caso, após a avaliação do seu orientador, marcará data para as entrevistas.
Funcionamento
Na aula inaugural com os integrantes do projeto da faculdade parceira, no dia 19/8, o juiz coordenador do Cejusc apresentou o panorama do setor e falou sobre as ferramentas para dirimir os conflitos, como conciliação, mediação, oficinas de parentalidade e constelação familiar. Deu ainda exemplos de situações práticas em que há necessidade de acompanhamento por um acadêmico.
O magistrado citou como exemplo o formato de divisão da guarda compartilhada. "Às vezes, os pais estabelecem que o filho vai ficar três dias da semana com um e dois com outro, alternando os finais de semana, ou que vai ficar 15 dias com um e 15 dias com outro. Entendo que o contato com um psicólogo, pode ajudá-los a construir a melhor forma de ajustar o convívio. Queremos a pacificação social ou o mais perto disso."
Parceria
A Direção do Foro de Belo Horizonte disponibilizou uma sala no Fórum Lafayette, para ser usada pelos professores, orientadores e estagiários do curso de Psicologia.
O juiz diretor do foro, Christyano Lucas Generoso, lembrou que a iniciativa atende ao macrodesafio 2 do Planejamento Estratégico do TJMG, que visa a ampliação da relação institucional do Judiciário com a sociedade, e também ao macromesafio 5, que prevê a prevenção de litígios e a adoção de soluções consensuais para os conflitos. CLIQUE AQUI e receba os conteúdos do Jornal JOGO SÉRIO em seu whatsapp
Assegurar à criança e ao adolescente o direito à convivência familiar e colocá-los a salvo de toda forma de violência. Com esse princípio, foi criado o Projeto Convivência , uma parceria entre a Direção do Foro da capital, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Belo Horizonte e a Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, por meio do setor de Psicologia.
De acordo com o juiz diretor do foro de Belo Horizonte, Christyano Lucas Generoso, o projeto-piloto está alinhado ao Programa Justiça Eficiente (Projef).
Segundo o juiz coordenador do Cejusc, Clayton Rosa de Resende, a questão que afeta a família, na maior parte dos casos de divórcio litigioso e guarda dos filhos, é a falta de comunicação entre os pais e de engajamento deles nos cuidados dos filhos.
"O que vemos são problemas mais sociais que de Direito. Nos casos de família, o objetivo é sugerir aos pais que preservem os filhos do conflito, que haja a construção de acordos bem-sucedidos, mas algumas questões são bem mais profundas e precisamos de avaliações técnicas. Se há possibilidade de danos psicológicos, precisamos da avaliação de um assistente social, de um psicólogo. É nesse contexto que o projeto se insere", disse o magistrado.
Procedimento
Inicialmente, serão selecionados 12 processos. Quando houver pedido de convivência assistida, isto é, que a convivência de um dos genitores com o filho seja acompanhada por um assistente social, ou verificada a situação em que essa convivência deva acontecer, o Cejusc avaliará a pertinência de sua inclusão no Projeto Convivência.
Neste caso, o juiz determinará o encaminhamento de cópia do processo para a equipe técnica de Psicologia da Faculdade Ciências Médicas para início do acompanhamento psicológico da convivência e orientação do grupo familiar. O estudante responsável pelo caso, após a avaliação do seu orientador, marcará data para as entrevistas.
Funcionamento
Na aula inaugural com os integrantes do projeto da faculdade parceira, no dia 19/8, o juiz coordenador do Cejusc apresentou o panorama do setor e falou sobre as ferramentas para dirimir os conflitos, como conciliação, mediação, oficinas de parentalidade e constelação familiar. Deu ainda exemplos de situações práticas em que há necessidade de acompanhamento por um acadêmico.
O magistrado citou como exemplo o formato de divisão da guarda compartilhada. "Às vezes, os pais estabelecem que o filho vai ficar três dias da semana com um e dois com outro, alternando os finais de semana, ou que vai ficar 15 dias com um e 15 dias com outro. Entendo que o contato com um psicólogo, pode ajudá-los a construir a melhor forma de ajustar o convívio. Queremos a pacificação social ou o mais perto disso."
Parceria
A Direção do Foro de Belo Horizonte disponibilizou uma sala no Fórum Lafayette, para ser usada pelos professores, orientadores e estagiários do curso de Psicologia.
O juiz diretor do foro, Christyano Lucas Generoso, lembrou que a iniciativa atende ao macrodesafio 2 do Planejamento Estratégico do TJMG, que visa a ampliação da relação institucional do Judiciário com a sociedade, e também ao macromesafio 5, que prevê a prevenção de litígios e a adoção de soluções consensuais para os conflitos. CLIQUE AQUI e receba os conteúdos do Jornal JOGO SÉRIO em seu whatsapp
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