Autor: Carlos Alberto - Data: 04/02/2021 20:08

Rodrigo Borges propõe, a voluntários do esporte local, o início de políticas públicas de pertencimento

Rodrigo recebeu esportistas que desenvolvem trabalhos socioesportivos em seus bairros. A partir do ano que vem, segundo ele, o Esporte será separado da Cultura e o Turismo, dentro da divisão organizacional da Prefeitura
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O vice-prefeito e secretário de Governo/Planejamento da Prefeitura de Guaxupé, Rodrigo Luiz Borges, recebeu ativistas do setor esportivo amador local para uma reunião nesta quarta-feira, 4 de fevereiro, no Teatro Municipal Arlete Souza Mendes. O encontro teve como objetivo iniciar a construção de políticas públicas dentro do Esporte, que a partir do próximo será separado da Cultura e do Turismo, dentro da divisão organizacional da municipalidade.
Rodrigo, que na reunião foi acompanhado pelo secretário de Cultura, Esporte e Turismo, Marcos Alexandre Costa Buléd (Marquinhos), anunciou o propósito do prefeito Heber Hamilton Quintella em criar uma Secretaria específica para o Esporte Municipal. Porém, o objetivo somente poderá ser concretizado no início de 2022, em virtude de barreiras da legislação, além da impossibilidade orçamentária atual. "Mas, mesmo assim, temos um grande planejamento para melhorarmos os campos e praças esportivas com projetos já em andamento, onde envolveremos não só o Município, mas os vereadores, os quais, por sua vez, buscarão recursos junto aos deputados que apoiam, com vistas à concretização de reformas, construções e obras que serão feitas", informou Rodrigo.
Baseado no princípio do "pertencimento", o vice-prefeito externou o desejo de estreitar de vez os laços entre a Prefeitura e voluntários que conduzem atividades esportivas em bairros: "Nosso objetivo é que todos os bairros sigam o exemplo do que faz o Marcelo "Peixão" na quadra cedida pela Prefeitura à comunidade do Catetos, Colmeia e bairros daquele entorno. Há oito anos não se vê falar de delitos no local, onde antes da ONG dele, muita depredações ocorriam não só no espaço público, mas problemas por lá eram constantes", enfatizou Rodrigo, que incentivou aos presentes a tomarem conta das praças esportivas onde moram, criando projetos que serão amparados pela Prefeitura.
Numa conversa franca, convidados destacaram a falta de apoio às iniciativas que eles fazem em suas comunidades: "A gente deixa o conforto da família, supera o cançaso e se dedica à criançada, mas não conta com o apoio da Prefeitura. Isto nos desmotiva", disse Everson Inocêndio, o Evinho, que mantém projeto socioesportivo no Jardim Bela Vista. "Se a Prefeitura se comprometer em arrumar nosso campo certinho, será um prazer tomar conta do local", apresentou-se Gustavo Leite, que dirige aulas de futebol para crianças e adultos no campo do Jardim Santa Cruz.
Entre os presentes, houve o concenso de que é preciso unir as forças entre o poder público municipal e as pessoas dedicadas a realizar trabalhos salutares principalmente em favor da juventude: "Eu mantenho meus meninos com uniforme, lanche e outros benefícios sem sequer ter pedido nada à Prefeitura, pois acredito que se me proponho a fazer algo pelos garotos, tenho de lhes dar o mínimo do suporte. Então, sugiro que este grupo que se reúna mais vezes e que, de preferência, não tenhamos a participação da Prefeitura, que hoje está nos dando a oportunidade de fortalecermos os vínculos, de forma inédita. Sei que cada um que aqui está tem um pouco para oferecer e, logo, os bairros estarão interligados com trabalhos sustentáveis e o Município poderá apoiar apenas, mas nós é quem seremos os devidos responsáveis", disse o professor de Educação Física e técnico em Segurança do Trabalho, Antônio Carlos Miguel, que é popularmente conhecido como Itabirito e dirige projeto socioesportivo na Vila Conceição.
Após o primeiro encontro, ficou definido que os esportistas manterão contato, com vistas à criação de soluções para os problemas atuais dentro do esporte. Mais do que isto, entenderam ser mesmo importante a prática do pertencimento, conforme sugeriu Rodrigo Borges: "Nós, do Exército do Bem, somos gratos à confiança da Prefeitura, pois há oito anos o próprio Rodrigo nos entregou a chave da quadra, quando ele era secretário de Educação. De lá para cá, muita coisa boa foi feita pelas comunidades populares. Então, fico muito feliz por nosso projeto ser exemplo", agradeceu Marcelo Souza de Andrade, o "Peixão", amplamente conhecido em função dos trabalhos sociais, esportivos e culturais realizados, com as participações de voluntários, para famílias de bairros populares.

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