Autor: Carlos Alberto - Data: 30/03/2021 13:37

Educação para prevenção da violência doméstica foi tema de conferência online

A palestra foi proferida pela professora Gina Ponte idealizadora do projeto Mulheres Inspiradoras
Facebook Twitter LinkedIn Google+ Addthis Educação para prevenção da violência doméstica foi tema de conferência online
A Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) promoveu, em parceria com o Governo de Minas, uma live sobre a seguinte questão: "Como a Educação pode ajudar a prevenir a violência doméstica?". A palestrante foi a professora Gina Vieira Ponte de Albuquerque, da rede de ensino da Secretaria de Educação do Distrito Federal . O evento, realizado nesta segunda-feira (29/3), foi transmitido ao vivo pelo canal oficial do TJMG no YouTube.

Participaram da live o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Gilson Soares Lemes; a superintendente da Comsiv, desembargadora Ana Paula Caixeta; a superintendente adjunta da Comsiv desembargadora Paula Cunha e Silva; o juiz Gustavo Corte Real, da Comarca de Vespasiano; e a diretora de ensino médio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, Letícia Silva Palma.

A professora Gina Ponte é licenciada em Letras e possui especialização em educação à distância e em desenvolvimento humano, educação e inclusão escolar. É idealizadora do projeto "Mulheres Inspiradoras", implementado no Centro de Ensino Fundamental nº 12 de Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, que tem como premissa "apresentar para os jovens outras representações do que significa ser mulher".

A iniciativa, que foi premiada e replicada posteriormente em todo o Distrito Federal, se baseava na reflexão sobre trajetórias relevantes de mulheres ao redor do mundo. A repercussão positiva e a sensibilização de estudantes e de suas famílias mostraram o alcance da proposta.

Com o projeto "Mulheres Inspiradoras", Gina Vieira Ponte de Albuquerque desafiou estudantes a ler obras literárias e biografias de mulheres notáveis, como Anne Frank, Irena Sendler, Maria da Penha, Cora Coralina, Carolina Maria de Jesus, Malala, entre outras. Depois, foram convidados a reconhecer mulheres inspiradoras em seus círculos de relacionamento e entrevistá-las. "A educação tem que dialogar com os problemas da sociedade. Isso os levou a ver suas mães, avós, bisavós de uma forma nova, e a conhecer a beleza de suas histórias. Mulheres de comunidades periféricas, que elas aprenderam a reverenciar", afirmou.

Na abertura da live o presidente do TJMG, Gilson Lemes, disse ser uma alegria participar do evento organizado pela Comsiv, em parceria com o Governo de Minas Gerais. Agradeceu as desembargadoras Ana Paula Nannetti Caixeta, superintendente da Comsiv e Paula Cunha e Silva, superintendente adjunta da Comsiv. "As duas magistradas têm realizado um substancial e inovador trabalho na coordenação desse braço do Judiciário mineiro que tem como foco apoiar e assessorar magistrados que atuam no combate, na punição e na prevenção de crimes contra a mulher".

O presidente agradeceu, também, as participações do juiz Gustavo Corte Real, da Comarca de Vespasiano e da diretora de Ensino Médio da Secretaria de Estado de Educação, Letícia Silva Palma.

Ao se referir à professora Gina Ponte, disse que ela tem sido uma voz importante em defesa da educação para a igualdade étnico-racial e de gênero, um dos 17 objetivos globais estabelecidos na Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). "Combater a violência contra a mulher é problema humanitário urgente e um dos maiores desafios da sociedade brasileira, que enfrenta índices alarmantes desse tipo de crime", afirmou.

O presidente Gilson Lemes fez um agradecimento especial à professora por ela ter aceitado o convite para participar da live e ressaltou que a solução para os problemas de desigualdade de gênero passa pela formação e conscientização da infância e da juventude. "Assim como, a senhora, professora, eu acredito que a escola pode ser um espaço privilegiado para empoderarmos as meninas, para desconstruirmos a cultura do patriarcado e irradiarmos os ideais de uma sociedade mais justa e menos violenta", declarou.
Ao encerrar a sua participação o presidente Gilson Lemes citou a jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2014, quando tinha apenas 17 anos, que ao discursar na sede da Organização das nações Unidas disse: "Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo".

A superintendente da Comsiv, desembargadora Ana Paula Caixeta, ressaltou que a gestão do presidente Gilson Lemes é marcada pelo diálogo o que traz motivações para a realização desta live.

Ela manifestou sua gratidão também aos julgadores que enfrentam, diariamente, os graves casos de violência doméstica que chegam aos fóruns. "Essa seara da educação, que exige uma mudança do comportamento social, é necessária. São etapas que vão se cumprindo de forma lenta, mas persistente", afirmou.

A expectativa da superintendente da Comsiv é que o diálogo iniciado pelo projeto, com as escolas mineiras, se multiplique em todas as comarcas, na rede estadual e municipal de ensino. "Além do amor, da nutrição e do estímulo, é preciso trazer um diálogo novo que traga motivação a essa juventude", disse a desembargadora Ana Paula Caixeta. s comarcas, na rede estadual e municipal de ensino. "Além do amor, da nutrição e do estímulo, é preciso trazer um diálogo novo que traga motivação a essa juventude", concluiu a desembargadora Ana Paula Caixeta.
Mudança pela educação

A palestrante Gina Ponte disse que a educação não se limita à escola e começa em casa. "A profissão de professora deveria ser muito mais valorizada, pois quem a abraça escolhe dedicar-se às novas gerações", afirmou. Ela também elogiou o empenho dos professores na pandemia de covid-19, para manter crianças e adolescentes motivados.

Tecnologia de gênero

A professora explicou o conceito de tecnologia de gênero. Trata-se de modos simbólicos que operam dentro da cultura, direcionando as pessoas, desde a infância, para papéis que se supõe serem os mais pertinentes a cada sexo. É o caso dos brinquedos, que definem roteiros diferentes. "As meninas são direcionadas para vivenciar e apreciar o ambiente doméstico, e os meninos, o espaço público", argumenta.

Gina Ponte ilustrou como as emoções e comportamentos são moldados por elementos como os contos de fada que, em geral, compõem um ideal feminino baseado em valores como discrição, silêncio, submissão. "As tecnologias de gênero, também chamadas pedagogia afetiva, educam as meninas para não buscar a própria voz, para serem objetos consumíveis, vendáveis. É um processo de colonização dos nossos afetos e de desumanização das mulheres", afirmou.

Esses modelos, segundo a educadora, fazem com que as mulheres almejem encarnar outros propostos, como de perfeição física. "Não é à toa que o Brasil é campeão em cirurgias plásticas. O País também é o quinto com mais casamentos infantis no mundo.

A professora Gina Ponte disse ainda que é preciso ampliar as perspectivas. "Elas devem sonhar com vários horizontes, e ter uma gama de futuros para imaginar. Muitos homens já reconhecem que devemos todos procurar vencer a cultura machista e sexista, porque as masculinidades hegemônicas são nocivas a eles também. Precisamos de uma educação que ajude a construir a sociedade com respeito", enfatizou que devemos todos procurar vencer a cultura machista e sexista, porque as masculinidades hegemônicas são nocivas a eles também. Precisamos de uma educação que ajude a construir a sociedade com respeito", defende.

Tecnologias de raça

De forma análoga às tecnologias de gênero, a palestrante menciona as de raça, que delegam algumas pessoas à condição de subalternidade e outras à de inferioridade, com a naturalização de privilégios para poucos. "Vivemos numa cultura estruturalmente erigida sobre machismo e racismo. Esses modos simbólicos operam para que negros se sintam inferiores aos brancos. Por mais de 300 anos, vivemos num sistema que tratava negros como animais e objetos", explica.

Assim, crianças do sexo feminino são empurradas para obter a validação apenas pela companhia dos homens. "Em comparação com as brancas, para as mulheres negras, nem o casamento e a maternidade são oferecidos. Mas, por mais doloroso que seja, temos que reconhecer o quanto, de forma coletiva, reproduzimos padrões estereotipados e limitadores", provoca.
Debate

O juiz Gustavo Corte Real disse que os homens são estimulados a exercitar a força, a liderança, a agressividade, a habilidade esportiva, a competitividade, o poder. Nesse processo é negado um lado essencial da experiência humana: a emoção".

A debatedora Letícia Palma disse que as escolas devem ser espaços que superem os preconceitos da sociedade. "Estamos falando de uma alteração de consciência, de um processo histórico. Esse assunto tem que ser pensado a todo momento, inclusive a propósito de filmes, novelas, livros. O olhar crítico deve reconhecer a desigualdade e incentivar a aprendizagem para valorizarmos outras identidades".

A superintendente adjunta da Comsiv, desembargadora Paula Cunha e Silva, , enfatizou o "brilhantismo" da fala da professora Gina Ponte, que "toca, motiva e tem verdadeiro poder transformador". A magistrada agradeceu a contribuição de todos e em especial, "o conhecimento, a sensibilidade e a experiência da expositora".

Para a desembargadora Paula Cunha, as ações dessa natureza vão transformar a realidade do indivíduo, sua família e comunidade. "Assim formaremos o estudante cidadão. Sem dúvida, é necessário o envolvimento de todas as instituições que têm a responsabilidade de combater o mal da violência de gênero e doméstica para podermos avançar. A escola é um espaço de qualidade para isso. O conhecimento é um pressuposto para o exercício da cidadania. Já a diversidade traz riqueza nas tomadas de decisão e esse caminho é irreversível. As mulheres estão na linha de frente na mudança da sociedade", finalizou.

Acesse a íntegra da live aqui .
A Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) promoveu, em parceria com o Governo de Minas, uma live sobre a seguinte questão: "Como a Educação pode ajudar a prevenir a violência doméstica?". A palestrante foi a professora Gina Vieira Ponte de Albuquerque, da rede de ensino da Secretaria de Educação do Distrito Federal . O evento, realizado nesta segunda-feira (29/3), foi transmitido ao vivo pelo canal oficial do TJMG no YouTube.

Participaram da live o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Gilson Soares Lemes; a superintendente da Comsiv, desembargadora Ana Paula Caixeta; a superintendente adjunta da Comsiv desembargadora Paula Cunha e Silva; o juiz Gustavo Corte Real, da Comarca de Vespasiano; e a diretora de ensino médio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, Letícia Silva Palma.

A professora Gina Ponte é licenciada em Letras e possui especialização em educação à distância e em desenvolvimento humano, educação e inclusão escolar. É idealizadora do projeto "Mulheres Inspiradoras", implementado no Centro de Ensino Fundamental nº 12 de Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, que tem como premissa "apresentar para os jovens outras representações do que significa ser mulher".

A iniciativa, que foi premiada e replicada posteriormente em todo o Distrito Federal, se baseava na reflexão sobre trajetórias relevantes de mulheres ao redor do mundo. A repercussão positiva e a sensibilização de estudantes e de suas famílias mostraram o alcance da proposta.

Com o projeto "Mulheres Inspiradoras", Gina Vieira Ponte de Albuquerque desafiou estudantes a ler obras literárias e biografias de mulheres notáveis, como Anne Frank, Irena Sendler, Maria da Penha, Cora Coralina, Carolina Maria de Jesus, Malala, entre outras. Depois, foram convidados a reconhecer mulheres inspiradoras em seus círculos de relacionamento e entrevistá-las. "A educação tem que dialogar com os problemas da sociedade. Isso os levou a ver suas mães, avós, bisavós de uma forma nova, e a conhecer a beleza de suas histórias. Mulheres de comunidades periféricas, que elas aprenderam a reverenciar", afirmou.

Na abertura da live o presidente do TJMG, Gilson Lemes, disse ser uma alegria participar do evento organizado pela Comsiv, em parceria com o Governo de Minas Gerais. Agradeceu as desembargadoras Ana Paula Nannetti Caixeta, superintendente da Comsiv e Paula Cunha e Silva, superintendente adjunta da Comsiv. "As duas magistradas têm realizado um substancial e inovador trabalho na coordenação desse braço do Judiciário mineiro que tem como foco apoiar e assessorar magistrados que atuam no combate, na punição e na prevenção de crimes contra a mulher".

O presidente agradeceu, também, as participações do juiz Gustavo Corte Real, da Comarca de Vespasiano e da diretora de Ensino Médio da Secretaria de Estado de Educação, Letícia Silva Palma.

Ao se referir à professora Gina Ponte, disse que ela tem sido uma voz importante em defesa da educação para a igualdade étnico-racial e de gênero, um dos 17 objetivos globais estabelecidos na Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). "Combater a violência contra a mulher é problema humanitário urgente e um dos maiores desafios da sociedade brasileira, que enfrenta índices alarmantes desse tipo de crime", afirmou.

O presidente Gilson Lemes fez um agradecimento especial à professora por ela ter aceitado o convite para participar da live e ressaltou que a solução para os problemas de desigualdade de gênero passa pela formação e conscientização da infância e da juventude. "Assim como, a senhora, professora, eu acredito que a escola pode ser um espaço privilegiado para empoderarmos as meninas, para desconstruirmos a cultura do patriarcado e irradiarmos os ideais de uma sociedade mais justa e menos violenta", declarou.
Ao encerrar a sua participação o presidente Gilson Lemes citou a jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2014, quando tinha apenas 17 anos, que ao discursar na sede da Organização das nações Unidas disse: "Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo".

A superintendente da Comsiv, desembargadora Ana Paula Caixeta, ressaltou que a gestão do presidente Gilson Lemes é marcada pelo diálogo o que traz motivações para a realização desta live.

Ela manifestou sua gratidão também aos julgadores que enfrentam, diariamente, os graves casos de violência doméstica que chegam aos fóruns. "Essa seara da educação, que exige uma mudança do comportamento social, é necessária. São etapas que vão se cumprindo de forma lenta, mas persistente", afirmou.

A expectativa da superintendente da Comsiv é que o diálogo iniciado pelo projeto, com as escolas mineiras, se multiplique em todas as comarcas, na rede estadual e municipal de ensino. "Além do amor, da nutrição e do estímulo, é preciso trazer um diálogo novo que traga motivação a essa juventude", disse a desembargadora Ana Paula Caixeta. s comarcas, na rede estadual e municipal de ensino. "Além do amor, da nutrição e do estímulo, é preciso trazer um diálogo novo que traga motivação a essa juventude", concluiu a desembargadora Ana Paula Caixeta.
Mudança pela educação

A palestrante Gina Ponte disse que a educação não se limita à escola e começa em casa. "A profissão de professora deveria ser muito mais valorizada, pois quem a abraça escolhe dedicar-se às novas gerações", afirmou. Ela também elogiou o empenho dos professores na pandemia de covid-19, para manter crianças e adolescentes motivados.

Tecnologia de gênero

A professora explicou o conceito de tecnologia de gênero. Trata-se de modos simbólicos que operam dentro da cultura, direcionando as pessoas, desde a infância, para papéis que se supõe serem os mais pertinentes a cada sexo. É o caso dos brinquedos, que definem roteiros diferentes. "As meninas são direcionadas para vivenciar e apreciar o ambiente doméstico, e os meninos, o espaço público", argumenta.

Gina Ponte ilustrou como as emoções e comportamentos são moldados por elementos como os contos de fada que, em geral, compõem um ideal feminino baseado em valores como discrição, silêncio, submissão. "As tecnologias de gênero, também chamadas pedagogia afetiva, educam as meninas para não buscar a própria voz, para serem objetos consumíveis, vendáveis. É um processo de colonização dos nossos afetos e de desumanização das mulheres", afirmou.

Esses modelos, segundo a educadora, fazem com que as mulheres almejem encarnar outros propostos, como de perfeição física. "Não é à toa que o Brasil é campeão em cirurgias plásticas. O País também é o quinto com mais casamentos infantis no mundo.

A professora Gina Ponte disse ainda que é preciso ampliar as perspectivas. "Elas devem sonhar com vários horizontes, e ter uma gama de futuros para imaginar. Muitos homens já reconhecem que devemos todos procurar vencer a cultura machista e sexista, porque as masculinidades hegemônicas são nocivas a eles também. Precisamos de uma educação que ajude a construir a sociedade com respeito", enfatizou que devemos todos procurar vencer a cultura machista e sexista, porque as masculinidades hegemônicas são nocivas a eles também. Precisamos de uma educação que ajude a construir a sociedade com respeito", defende.

Tecnologias de raça

De forma análoga às tecnologias de gênero, a palestrante menciona as de raça, que delegam algumas pessoas à condição de subalternidade e outras à de inferioridade, com a naturalização de privilégios para poucos. "Vivemos numa cultura estruturalmente erigida sobre machismo e racismo. Esses modos simbólicos operam para que negros se sintam inferiores aos brancos. Por mais de 300 anos, vivemos num sistema que tratava negros como animais e objetos", explica.

Assim, crianças do sexo feminino são empurradas para obter a validação apenas pela companhia dos homens. "Em comparação com as brancas, para as mulheres negras, nem o casamento e a maternidade são oferecidos. Mas, por mais doloroso que seja, temos que reconhecer o quanto, de forma coletiva, reproduzimos padrões estereotipados e limitadores", provoca.
Debate

O juiz Gustavo Corte Real disse que os homens são estimulados a exercitar a força, a liderança, a agressividade, a habilidade esportiva, a competitividade, o poder. Nesse processo é negado um lado essencial da experiência humana: a emoção".

A debatedora Letícia Palma disse que as escolas devem ser espaços que superem os preconceitos da sociedade. "Estamos falando de uma alteração de consciência, de um processo histórico. Esse assunto tem que ser pensado a todo momento, inclusive a propósito de filmes, novelas, livros. O olhar crítico deve reconhecer a desigualdade e incentivar a aprendizagem para valorizarmos outras identidades".

A superintendente adjunta da Comsiv, desembargadora Paula Cunha e Silva, , enfatizou o "brilhantismo" da fala da professora Gina Ponte, que "toca, motiva e tem verdadeiro poder transformador". A magistrada agradeceu a contribuição de todos e em especial, "o conhecimento, a sensibilidade e a experiência da expositora".

Para a desembargadora Paula Cunha, as ações dessa natureza vão transformar a realidade do indivíduo, sua família e comunidade. "Assim formaremos o estudante cidadão. Sem dúvida, é necessário o envolvimento de todas as instituições que têm a responsabilidade de combater o mal da violência de gênero e doméstica para podermos avançar. A escola é um espaço de qualidade para isso. O conhecimento é um pressuposto para o exercício da cidadania. Já a diversidade traz riqueza nas tomadas de decisão e esse caminho é irreversível. As mulheres estão na linha de frente na mudança da sociedade", finalizou.

Acesse a íntegra da live aqui .

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.







Quem Somos

Redação: R. Dr. Joaquim Libânio, nº 532 - Centro - Guaxupé / MG.
TELs.: (35) 3551-2904 / 8884-6778.
Email: jornaljogoserio@gmail.com / ojogoserio@yahoo.com.br.