Na lista de ações de voluntariado do TJMG, há a arrecadação e doação de cestas básicas e de alimentos para a população com trajetória de rua, a arrecadação de cobertores, itens de higiene e lacres de alumínio, bem como a compra e doação de presentes de Natal para crianças carentes e para filhos de recuperandos das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (Apacs).

 

Doação

O presidente do Nass, Fabrício Sousa Gomes, que é servidor lotado na Gerência de Contabilidade/Coordenação de Acompanhamento e Controles Contábeis do TJMG, ressalta o trabalho que o Nass desenvolve desde 1996, reunindo as contribuições dos servidores do Judiciário e articulando a doação a organizações como o TJ Criança Abriga, o Nutris, as Apacs e o Núcleo de Arte e Cultura (NAC), que foi criado em 2005 para dar assistência a adolescentes e também às crianças que não têm mais idade para frequentar a creche Nutris. "Em geral, procuramos apoiar as entidades que têm algum tipo de vinculação com o TJMG. O servidor interessado em ajudar financeiramente, com qualquer valor, pode aderir e ter o recurso descontado diretamente em sua folha de pagamento. A doação pode ser feita mensalmente ou por meio de uma contribuição única. Colaboradores e estagiários que quiserem colaborar podem fazê-lo por meio de doações feitas diretamente em conta bancária", explica.

Segundo Fabrício Sousa Gomes, muitas pessoas acreditam que o apoio financeiro para o trabalho voluntário exige doações de alto valor, mas isso é um equívoco. "Temos pessoas contribuindo mensalmente com R﹩ 5 ou R﹩ 10. E esse compromisso faz muita diferença para as entidades que vão receber o conjunto das contribuições", diz.

O presidente do Nass lembra que nem só de contribuição financeira é feito o trabalho voluntário. "Há uma servidora do TJ que, há anos, toca sozinha o projeto de construção de um ancianato, que é uma casa de repouso para idosos. Ela comprou o terreno e, devagar, está construindo a casa onde vai funcionar a entidade", descreve.

 

Visitas

Fabrício Sousa Gomes conta ainda que, durante a pandemia, as visitas às entidades, realizadas pelo Nass, precisaram ser suspensas. Mas, aos poucos e com os devidos cuidados, a equipe está retomando essa ação. "No voluntariado, a gente se coloca no lugar do outro. Nessas visitas, percebemos que nem sempre as pessoas precisam de recursos financeiros. Às vezes, uma palavra amiga e a atenção são mais importantes", afirma. Ou seja, cada pessoa pode ajudar com o recurso ou dom de que dispõe, dentro da sua realidade.