Autor: Carlos Alberto - Data: 19/01/2022 15:41
Profissionais de eventos protestam contra o Decreto de Quarentena em Guaxupé
Profissionais guaxupeanos de eventos culturais, artísticos, festivos e outros semelhantes divulgam, neste conteúdo, um manifesto contrário ao Decreto 2.514, criado pela Prefeitura e que entrou em vigor nesta quarta-feira, 18 de janeiro, com proibições para desacelerar a transmissão do Novo Coronavírus.
De acordo com os insatisfeitos, o documento - que vai vigorar até 17 de fevereiro próximo -, prejudica a classe em vários aspectos, ao mesmo tempo em que mostra-se branco para outros setores (os quais, no ponto de vista dos reclamantes, também deveriam ter sido suspensos). Leia, abaixo, a íntegra do texto, onde os atingidos pela normativa emergencial pedem que as autoridades revejam as determinações.
O SETOR DE EVENTOS PEDE SOCORRO
À Comissão de Combate à Covid-19 e a quem mais possa interessar:
Prezados senhores
Desde o início da pandemia, o setor de eventos tem acumulado enormes prejuízos causados pela proibição/suspensão de eventos e festas. As perdas financeiras e, por que não dizer, psicológicas (provocadas pelo estresse da incerteza) são enormes. Por isso, o setor necessita urgentemente de atenção e auxílio.
O setor de eventos, tal como todos os demais setores da economia, tem custos. Todos sabemos que, a despeito das proibições, salários, aluguéis, tributos e outros gastos são não apenas necessários como também obrigatórios. A impressionante queda de faturamento provocada pela atual situação levou – e ainda levará – a demissões, inadimplência e até mesmo falência de empresas e autônomos, tirando o sustento de numerosas famílias, além de contribuir para a queda de faturamento de outros profissionais/empresas ligados ao setor e, consequentemente, à queda na arrecadação de tributos.
Há de se notar também o desgaste emocional, tanto para os profissionais (provocado pela incerteza de ganhos) quanto para os próprios clientes, uma vez que a sucessão de decretos tem levado pessoas a cancelarem suas tão sonhadas celebrações, gerando um enorme desgaste emocional.
Embora reconheçamos a gravidade da situação, o setor de eventos quer apenas e tão-somente exercer o legítimo direito de trabalhar, ainda que com restrições, pois já não é mais possível tolerar que uma categoria inteira seja obrigada a sofrer as consequências de uma situação cuja causa não lhe pode ser totalmente atribuída, já que o vírus circula não apenas em salões, chácaras e demais locações, mas também nos bares/lanchonetes/restaurantes, igrejas, empresas e quaisquer outros locais onde hajam mais de uma pessoa no mesmo espaço.
Solicitamos que o assunto seja discutido e que ações sejam tomadas, a fim de amenizar as terríveis consequências às quais o setor de eventos tem sido submetido há quase dois anos. Agradecemos a compreensão e contamos com sua sensatez.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.
Relacionadas
-
Marcos Marçal, Fabrício Amaro e Leandro Ribeiro, ...
-
Atividades ocorrem semanalmente, na sede da insti...
-
Data especial foi comemorada com missa na Catedra...
-
Mostra se estenderá até às 18 horas deste domingo...
-
Artista está entre as principais atrações deste f...