Autor: Carlos Alberto - Data: 01/02/2016 10:55
Diocese de Guaxupé celebra seu Centenário com um grande número de fiéis





31 de janeiro de 2016. Essa data definitivamente marcará a história da Diocese de Guaxupé por muito tempo. Quem passou pela praça da Catedral na tarde desse domingo pode perceber a concretização de um longo trabalho de organização para a realização do Centenário Diocesano. A primeira atividade oficial do dia foi o retorno da Imagem Peregrina de Nossa Senhora das Dores à Catedral Diocesana. Partindo do Seminário Diocesano São José, a padroeira diocesana foi conduzida pelas ruas da cidade pelos representantes do Terço dos Homens de muitas paróquias da diocese.
Com transmissão ao vivo para todo o Brasil pela TV Aparecida e para toda a região pelas 37 emissoras de rádio retransmissoras da Rádio da Família, foi realizada a Missa Jubilar às 15 horas na Catedral Diocesana Nossa Senhora das Dores pelos 100 anos de criação da Diocese de Guaxupé. A celebração motivou vocacionalmente a irmã Maria José Santos Lira, da Congregação das Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração, em Alfenas. A religiosa manifestou sua satisfação em pertencer à Igreja de Cristo. “Percebi que na homilia o bispo mencionou toda uma caminhada da Igreja. (…) É uma Igreja de tradição, mas que continua a caminho, continuamos a história da nossa realidade e da nossa fé”. Esse também parece ser o sentimento de Lúcia de Jorge Oliveira de Jacuí, que logo após o término da celebração, aproveitava a tranquilidade da Catedral para rezar. “Cada vez aumenta mais aféda gente, ficamos mais empolgados”.
Cerca de 150 clérigos (padres e diáconos) da própria diocese e de dioceses próximas estiveram presentes, além de 4 bispos convidados: dom José Luiz Majella Delgado CSsR, arcebispo de Pouso Alegre; dom frei Diamantino Prata de Carvalho OFM, bispo emérito da Campanha; dom José Geraldo Oliveira do Valle CSS, bispo emérito de Guaxupé; dom Messias dos Reis Silveira, bispo de Uruaçu. Dom José Geraldo, que governou a diocese por 17 anos, expressou sua satisfação em participar da festa. “Foi uma manifestação de ação de graças, muito bem preparada. Eu senti piedade na celebração e muito entusiasmo. Eu fiquei contente porque Jesus foi melhor conhecido e melhor amado”.
Em sua homilia, dom José Lanza Neto, bispo diocesano de Guaxupé, lembrou o trabalho daqueles que o precederam na ação evangelizadora. “A santa teimosia de muitos fez com que a nossa Igreja tivesse esse rosto. Rosto de uma Igreja comprometida e atual”. O bispo garantiu aos fiéis que a maior dádiva do cristianismo é sua união amorosa com Jesus Cristo. “Unido a Jesus, cada membro é chamado a testemunhá-lo, colocando a comunidade em contínuo crescimento”. A profunda intimidade e identificação com Jesus foi o tema escolhido para o comentário inicial pelo padre Renato César Gonçalves da Paróquia Sagrada Família, em Carmo do Rio Claro. “O jovem [Jesus] de Nazaré não ficou preso em seu tempo e espaço, mas ele está ressuscitado aqui no meio de nós e este é o motivo maior desta celebração”.
Quem demonstrou convicção e desejo de participar da festa foi a jovem de Paraguaçu, Beatriz Carvalho Borges, que venceu o sol forte para participar do Centenário. Ela não conseguiu entrar na Catedral pelo grande número de pessoas, mas a jovem, assim como muitos, pôde participar da celebração pelos telões instalados no palco preparado para os shows. “Foi uma experiência incrível. Sem dúvida, a gente se sente pertencente à Diocese de Guaxupé. A gente se sentiu acolhido aqui e cada um se sentiu importante porque fomos muito bem recebidos”. O diácono Lucas Souza Muniz, que atua na Basílica Nossa Senhora da Saúde em Poços de Caldas, demonstrou sua alegria em participar de uma festa histórica e abrangente de todas as expressões de fé da diocese. “É um momento de muita alegria, muita felicidade em poder participar deste momento, importante por mostrar a unidade, a fé do povo em comunhão com a Igreja”.
Era fácil perceber entre os participantes demonstrações positivas da presença no Centenário, inclusive entre os padres mais experientes. O padre Reinaldo Marques Rezende, com 28 anos de ordenação, expressou sua emoção em viver a experiência. “Nós todos como batizados e componentes desta diocese, pertencemos e fazemos esta diocese. É muito bonito celebrar e pensar em quantas pessoas já deram sua vida por esta diocese”. “Celebrar os 100 anos de diocese é celebrar a nossa vida, o nosso trabalho, a nossa evangelização”, ressaltou.
Fiéis se aproximam da imagem de Nossa Senhora das Dores em sinal de devoção e agradecimento
Dom José Lanza deixou ainda uma mensagem para todos os fiéis com os olhos voltados para o futuro. “Sonhamos com uma Igreja-Povo de Deus, onde cada irmão e irmã tem seu lugar, e assim descubra seu papel dando testemunho vivo de comunhão e participação. Temos consciência de todas as dificuldades de toda a ordem que estamos passando, mas é necessário sermos provados, só assim, poderemos perseverar e vencer toda dificuldade e obstáculos”. No término da celebração, foi descerrada uma placa comemorativa pelo bispo e pelo monsenhor Hilário Pardini que contabiliza 73 anos de ministério presbiteral, representando todo o clero e toda a comunidade cristã da diocese. (Fotos e texto: Diocese de Guaxupé)
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