Autor: Carlos Alberto - Data: 22/06/2016 10:58

Lojistas da "Pereira do Nascimento" são surpreendidos por "cachoeira de lama"

Problemas com a infraestrutura daquele trecho da via em questão estão frequentes
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Frequentadores da área comercial na Rua Pereira do Nascimento estão revoltados com os problemas de infraestrutura no local. Nesta manhã de quarta-feira, 22 de junho, foram surpreendidos por um acidente na rede pluvial, tendo um forte jato d’água espalhado lamaçal pela margem de lojas. Transtorno já de algum tempo, o problema em questão gera a insatisfação para com a qualidade dos serviços prestados pela Copasa.

A aguaceira desta manhã, segundo consta, foi resultado de um trabalho subterrâneo ainda em andamento, prestado em frente à rede de lojas Pé Jovem Calçados. Lá, um adutor teria se rompido e jorrado água para todo lado. “Foi mesmo a “gota d’água” para acabar de vez com a paciência de todos nós”, criticou o vendedor Carlos Stamponi, que havia lavado a frente do comércio, como tem feito todos os dias, em combate à poeira deixada por obras anteriores, segundo ele, pela própria Copasa.

No mesmo trecho, há pouco tempo, automóveis foram parcialmente ‘engolidos’ por um afundamento dos paralelepípedos. O problema, constatou-se, foi a precariedade da rede pluvial, já bastante antiga, carente de melhorias. “Desde então, a gente é obrigado a conviver com poeira e lama, sendo que tudo adentra as lojas, estraga nosso material e ninguém nos reembolsa. Então, a Copasa deveria ter mais zelo e não deixar terra para trás, nas obras que faz pela cidade. Nós trabalhamos com imagem e o visual deve ser impecável, pois de outra forma nossos clientes sequer entram em nossos comércios”, desabafou outro comerciante, que não quis se identificar.

Presentes ao local, funcionários da Copasa tentam sanar o problema, enquanto quem passa pelas imediações reprova a água barrenta, desperdiçada em virtude do acidente de trabalho. Também há pouco tempo, a falta de escoamento adequado gerou alagamento não só de parte da ‘Pereira do Nascimento’, mas principalmente da Rua Coronel Antônio Costa, onde um veículo ficou submerso. Na época, apurou-se que havia muita sujeira nos bueiros, o que impediu a passagem da água. Em outros pontos, já na “Pereira”, o solo parece estar afundando, por conta dos problemas da antiga rede.

Contratada para administrar a água e o esgoto de Guaxupé pelos próximos vinte e oito anos, a Copasa enfrenta, na cidade, a revolta popular, pelos constantes problemas em serviços de reparo. Contudo, a comunidade demonstra maior repúdio pelo pagamento da taxa de 50% na conta d’água, para custeio da coleta e transporte do esgoto (o que a Prefeitura fazia, antes, gratuitamente, mas a partir de 2012 transmitiu a incumbência à Companhia, que passou a cobrar do consumidor ).

Ainda com relação à instabilidade de relacionamento entre povo e Copasa, a construção da Estação de Tratamento de Esgoto, iniciada em 2013, está novamente parada, ainda que a cobrança (dos 50%) continue. Vale lembrar que já foram gastos mais de R$ 4 milhões, dos R$ 15 mi. ofertados pelo governo federal, via FUNASA, para a obra, que está em andamento, pela Artec, de Brasília. O assunto, por fim, rende uma Comissão Especial de Inquérito, na Câmara Municipal, onde vereadores querem saber por que já gastou-se tanto e tão pouco foi feito. 

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