Autor: Carlos Alberto - Data: 17/04/2024 15:13

Regulação médico-cirúrgica da Saúde Pública de Guaxupé analisará o caso de dona Maria da Glória

Às lágrimas, dona Maria da Glória detalhou o sufoco que passa há anos por conta da morosidade do sistema, onde seu caso estranhamente é considerado "eletivo", que pode aguardar
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A Secretaria de Saúde de Guaxupé, no Sudoeste mineiro, fará um estudo detalhado a respeito da situação clínica da paciente Maria da Glória Ayres, moradora do Jardim Rancho Alegre. Conforme notociou, nesta semana, o repórter Carlão, do Jornal JOGO SÉRIO, a cidadã necessita, há anos, de uma neuro-cirurgia, a fim de livrar-se dos graves problemas que a impedem, inclusive, de caminhar ou realizar desde tarefas domésticas até atividades profissionais (ela é agente ambiental, mas não tem mais condições de trabalhar).
Nesta tarde de quarta, 17, a coordenadora de Atenção Primária em Saúde na Prefeitura local, Renata Celani, esclareceu que a equipe de agentes comunitários visitou dona Maria da Glória pela última vez dia 20 de fevereiro. "Em 2023, foram seis visitas domiciliares a ela e, numa delas, o agente levou o caso de dona Maria à E-Mult, que é composta por psicóloga, assistente social, nutricionista, fisioterapeuta, educador físico, farmacêutico e fonoaudióloga. Já da parte da cirurgia, infelizmente, não posso nada esclarecer, mas asseguro que a Atenção Primária em Saúde tem feito o seu trabalho corretamente", garantiu Renata, cujo serviço foi contestado por dona Maria, na reportagem do Jornal.
Conforme divulgado, Maria da Glória vive dias de angústia, entre medicações que já não fazem o efeito desejado, entradas e saídas do Pronto Socorro, onde recebe atendimento paliativo, mas a operação que lhe devolverá os movimentos e colocará fim às dores não tem, sequer previsão para acontecer. Sendo assim, a Saúde Pública fará um trabalho mais aprofundado, junto à equipe de regulação médico-cirúrgica, para entender o que está havendo. Isto, principalmente porque a paciente passou por consulta ortopédica dia 1º de abril deste ano, via SUS, mas mesmo com todos os agravantes de seu caso, a conduta médica mantém o formato "eletivo" de sua cirurgia (quando não se tem pressa).
Em meio a tantos impasses, dona Maria vive a incerteza do futuro, embora trate-se de pessoa trabalhadeira, origem humilde e conduta ilibada: "Todas as vezes que vou ver, eles dizem que tem 40, depois 80 pessoas na minha frente pra operar. Acho que vão me deixar morrer assim", desabafou ela, às lágrimas. CLIQUE AQUI e veja a íntegra da vídeo-matéria. - AJUDE O jornal que lhe informa a todos os momentos: faça um PIX de qualquer valor para 11.086.919/0001-66. - CLIQUE AQUI e receba os conteúdos do JOGO SÉRIO em seu whatsapp. - NESSE LINK, você passa a seguir a nova fanpage/facebook "Carlão, do Jornal JOGO SÉRIO". - A QUALQUER instante, acesse www.jornaljogoserio.com.br e fique muito bem informado. 

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