Autor: Carlos Alberto - Data: 10/06/2020 12:03

Maria José pede mais transparência no tratamento às vítimas de COVID-19 em Guaxupé

A vereadora (na foto, ao lado do colega João Fernando, de braços cruzados), que protestou contra supostas restrições de informação, chegou a citar nomes de medicamentos indicados para tratar pacientes infectados pelo vírus
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A vereadora Maria José Cyrino Marcelino cobrou, nesta segunda-feira, 8 de junho, durante a 9ª Sessão Ordinária da Câmara de Guaxupé, uma transparência maior por parte das autoridades médicas, políticas e sanitárias, com relação aos tratamentos dispensados às vítimas de COVID-19. Na opinião da parlamentar, dados desta natureza têm ficado muito restritos e, no entendimento dela, isto prejudica o que poderia resultar num apoio maior dos legisladores.
"Eu queria saber o quadro de quem está doente na cidade, quando foi feito o teste, no que está sendo tratado, como está sendo tratado, qual é o tipo de medicamento, porque a gente lê diversas coisas! Quem se interessa em ver, tá vendo que, assim, são diversos medicamentos. Existe aquela "Hidroxo de Cloroquina", que está sendo usada em vários lugares. Existe a Azitromicina e vários outros medicamentos que a gente escuta, lê, escreve, vê o que está acontecendo, mas a gente não tem um posicionamento", contestou a vereadora.
Maria José, cujo discurso foi feito no Grande Expediente daquela reunião, também está contra medidas restritivas à locomoção de pessoas, em função do Decreto 2.227, que proíbe a circulação desnecessária entre 21h e 5 horas: "O STF deu uma decisão que não é favorável ao "toque de recolher". Foi em Umuarama, no Parará. Eu só acredito que "toque de recolher", além de... eu não achei nada nos parâmetros jurídicos... porém, é uma afronta a tudo o que a gente acredita ser democrático. Principalmente porque as barreiras estão livres. Então, não adianta querer controlar um ou outro se não está tendo um controle mais específico. Eu acredito também que está faltando muita estratégia de ação, porque tem muita gente pra organizar", cobrou a parlamentar.
Abordada pelo presidente da Associação dos Feirantes, Marcos Marçal da Silva, na entrada do Legislativo, pouco antes do início daquela sessão, Maria José levou a questão ao plenário: "Não sei como fazer! Sei que está todo mundo passando fome! Volto a falar: "estretégia de ação", pois isto eu sei que falta pra muita gente. Sobre as academias, na sexta-feira, eles deliberaram para cada um fazer um Plano de Contingência, apresentar para ser aprovado ou não. Gente! Donos de academias, feirantes, pessoal das vans... a gente vai ter que voltar a trabalhar, gente! O povo vai passar fome! Não vão morrer de vírus, mas de fome! Eu não desrespeito, de forma alguma, o vírus! Respeito, sei que tem de ter um jeito, mas a gente precisa sobreviver", disse Maria.

 

Falta d"água
Ainda em seu pronunciamento, Maria José alertou ao colega, Donizetti Luciano dos Santos (Zettinho), de que o problema d"água no Bairro Taboão, onde ele mora, foi resolvido por intermédio de uma ação dela: "Zettinho, você falou sobre a Copasa, com os problemas de abastecimento no Taboão, e eu já tinha feito, conforme lhe falei aquele dia, um ofício que foi atendido. Talvez, por isto você não tenha recebido reclamações esta semana. Eles fizeram visitas a residências, eu recebi um "feed back" dos moradores e eles deixaram até telefone, falando que agora vão prestar uma melhor assistência. E, pelo que eu soube, não está faltando água nas residências, mas eu mantenho a constância da cobrança", pontuou Maria José. CLIQUE AQUI e veja a integra do pronunciamento da vereadora durante a 9ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Guaxupé.

 

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