Autor: Carlos Alberto - Data: 29/07/2019 06:40

Governo de Minas anula decreto de antecessor que desapropriava terras em Campo do Meeio

O deputado estadual, Antonio Carlos Arantes, comemorou a anulação do decreto
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Mais uma bandeira levantada pelo deputado Antonio Carlos Arantes foi reconhecida pelo Governo de Minas e pela Justiça. O governador Romeu Zema anulou em 19/07/19 o decreto do ex-governador Fernando Pimentel, de 25/07/2015, que desapropriava a Fazenda Ariadnópolis, em Campo do Meio, declarada pelo INCRA como não destinada à reforma agrária. Além de patrocinar uma ação ilegal, Pimentel não indenizou os proprietários e ainda mandou instalar energia elétrica e abrir poços artesianos na ocupação. O Estado governado por Pimentel agiu como o próprio invasor. A Justiça também já havia se manifestado favorável à reintegração de posse em despacho do juiz Walter Zwicker Júnior, da Vara Agrária de Minas Gerais.
Esse é mais um resultado positivo do trabalho do deputado Arantes, realizado na Assembleia Legislativa. Arantes sempre denunciou os interesses imobiliários existentes por trás da falsa intenção de reforma agrária, em Campo do Meio. As terras invadidas pelo MST ficam às margens do Lago de Furnas e são propriedades privadas muito valorizadas.
Arantes saudou a decisão: “Não somos contra a reforma agrária, mas ela não pode ser feita em terras que têm dono. O Estado tem muitas terras devolutas, onde quem realmente trabalha no campo pode ser assentado. O governador Romeu Zema agiu com sabedoria ao tomar essa decisão, que teve também a participação fundamental do secretário de Governo Custódio Mattos”, afirmou.
O pedido de desocupação das terras está na Justiça há mais de 20 anos e nos últimos meses somente os líderes da invasão permanecem lá. Os Sem Terras que foram usados para justificar a ocupação foram aos poucos deixando a propriedade. Em busca de uma solução para o problema, o deputado Arantes realizou audiência pública na ALMG, participou de um Ciclo de Debates contra a Violência no Campo e visitou a área invadida acompanhado de um juiz da Vara Agrária.
“O que vimos em Campo do Meio está longe de ser um assentamento de sem-terra. Encontramos foi gente de fora, principalmente de São Paulo, com caminhonetes e carros importados, que nem no acampamento dormiam. Mas vimos também algumas famílias sendo usadas como massa de manobra, que não produziam nada. Portanto, a Justiça foi feita”, concluiu.

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