Autor: Carlos Alberto - Data: 26/09/2016 15:01
Batista pede o fim do contrato entre Prefeitura e Copasa, firmado pelo ex-prefeito Roberto
O vereador João Batista Teixeira & Silva (Borah) usou a tribuna da Câmara Municipal de Guaxupé nesta segunda-feira, 26 de setembro, durante o início da 15ª Sessão Ordinária do Legislativo, para criticar a Copasa e pedir o fim do contrato, firmado entre 2010 e 2012, pela Prefeitura, com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais. Apoiado pelo próprio presidente Durvalino Gôngora de Jesus (Nico, que dirigia a Casa quando o convênio foi realizado), Batista repudiou os trabalhos da referida empresa, tendo resgatado, na reunião de hoje, momentos ocorridos entre os anos de 2010 e 2012, quando o ex-prefeito, Roberto Luciano Vieira, a Câmara (com o aval da Câmara da época) e a Copasa firmaram acordo para que esta última explorasse a água e o esgoto do Município.
Batista Borah se baseou em documentos analisados por ele durante o período em que trabalhou na Comissão Especial de Inquérito, formada por ele, Luzia Angelini Silva e João Paulo Calicchio Ferraz. Em suas palavras, Borah condenou o contrato feito na gestão passada, quando a Copasa ganhou o direito de administrar a água por mais trinta anos. Junto a isto, adquiriu, por cerca de R$ 8 milhões, toda a rede esgotal do Município e, em meio à negociação, a Companhia “tomou à frente” da construção da Estação de Tratamento de Esgoto, cujos recursos foram doados pelo governo federal, via Funasa. “Ao invés dela comprar a ETE ela tomou o local para explorar. São R$ 450 mil só de rede de esgoto, mais R$ 900 por mês de água! Ela chegará ao final com R$ 612 milhões e só pagou 8 milhões!!!”, disparou Batista.
Em tom bastante taxativo, o vereador sugeriu o fim do contrato entre Prefeitura e Copasa: “Venho com a proposta, se os nobres colegas concordarem, de fazer uma indicação ou ofício ao prefeito, pedindo a ele que cancele o contrato com a Copasa. É uma questão de querer. E se falar que teremos dificuldade de tocar, não há isto em alfenas, Pouso Alegre e outras cidades. Devemos sim cancelar o contrato com a copasa”, disse ele, cujo comentário foi compartilhado por Nico: “O Contrato foi feito em duas partes. Município e Estado-Copasa. Qualquer gestor que tiver hoje na Prefeitura tem as condições de rever, sim, o contrato. Estou endossando as palavras do Batista. Nada impede que, após feito o tratamento, comece a cobrar, mas não antes”, complementou Nico.
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