Autor: Carlos Alberto - Data: 07/12/2016 10:36

Assaltantes faziam novas vítimas enquanto autoridades discutiam problemas da segurança pública de Guaxupé

Os bandidos levaram malote e deixam pânico; no exato momento, autoridades de diferentes poderes reuniam-se na Prefeitura para debater os problemas da segurança pública
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Dois homens, numa motocicleta Honda Twister, de cor preta, assaltaram posto de combustíveis entre as avenidas Conde Ribeiro do Valle e Inconfidentes, na área central de Guaxupé. O crime, ocorrido nesta manhã de quarta-feira, 7 de dezembro, incluiu o emprego de arma de fogo e deixou os funcionários em pânico, além de um prejuízo de aproximadamente R$ 10 mil à empresa. Acionada, a Polícia Militar está em rastreamento, a fim de localizar os responsáveis por mais um delito ocorrente no Município. O roubo, que tem se repetido diariamente pela cidade, aconteceu no mesmo horário da reunião entre autoridades de diferentes poderes constituídos, na Prefeitura, justamente para tratar dos problemas da segurança pública local.

Os bandidos aproximaram-se da secretária do posto, a qual portava malote para depósito de valores em agência bancária. Rapidamente, anunciaram o assalto, apontaram a arma para a vítima e retiraram-lhe o objeto, além da bolsa pessoal da funcionária. Em seguida, fugiram sem deixar pistas. No local dos fatos, a trabalhadora entrou em estado de choque, num pranto desenfreado, além de que uma dirigente do estabelecimento, que chegou depois, revoltou-se por conta da situação (vale lembrar que o mesmo local já foi assaltado outras vezes). Quanto aos autores, a polícia inteirou-se a respeito de suas características e mantém intensa caçada, em locais suspeitos e nas entradas e saídas da cidade. A moto utilizada no crime, de acordo com a PM, foi furtada na semana passada, no Jardim Orminda, em Guaxupé.

Preocupante principalmente em função do envolvimento de menores de idade, a criminalidade no município guaxupeano deixa as famílias em estado de temor e desafiam as autoridades. Isto, em função do clima de impunidade, haja vista que na maioria das vezes os criminosos têm idades entre 15 e 17 anos, o que lhes garantem a liberdade pouco após serem apreendidos. Em vídeo-matéria divulgada nesta terça-feira, 6 de dezembro, o Jornal JOGO SÉRIO estampou a fragilidade do sistema, que deixa os aplicadores da lei (as polícias Civil e Militar, o próprio Ministério Público e o Judiciário) de “pés e mãos atados”, na guerra contra o crime, com participação de menores. Com a falta de estrutura e a falência do Estado de Minas Gerais, as autoridades sofrem por diferentes motivos, como desde a falta de combustível, carência de efetivo, de locais adequados para punições a infratores e até de amparo na garantia de seus salários (que passaram a ser parcelados, numa declaração de falência por parte do Estado). CLIQUE AQUI e assista à vídeo-matéria.

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