Autor: Carlos Alberto - Data: 24/08/2016 15:53

PM e Prefeitura tentam auxiliar dependentes químicos que invadiram imóvel no centro de Guaxupé

Apesar de terem residência em Guaxupé e Passos, abordados não quiseram ajuda e disseram que vão ficar no local
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A Polícia Militar de Guaxupé atendeu a uma solicitação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, nesta tarde de terça-feira, 23 de agosto, sobre a ocorrência de invasão, por parte de supostos dependentes químicos, ao prédio abandonado da Avenida Conde Ribeiro do Valle, na área central da cidade, onde no passado funcionou a Polenghi. Problema com solução complexa, em virtude das dificuldades impostas pela legislação e a decisão das próprias pessoas, quanto à permanência em tal sofrimento, a questão envolveu também a participação da Associação Servos do Bom Pastor, que atua na difícil e fundamental tarefa de propor ajuda às pessoas em estado de miséria.

A PM deslocou-se até o imóvel e deparou com três indivíduos, entre homens e mulheres, aparentemente adultos, em situação de visível embriaguez e eventual consumo de drogas. No local, onde afirmaram ter “fixado residência”, eles foram interpelados pelas autoridades de que ali não poderiam ficar. A Secretaria Social, a fim de oferecer como opção o abrigo do “Bom Pastor”, enviou representantes da entidade para dialogar com os invasores. Na ocasião, a assistente social Camila Rodrigues, que faz rondas matinais diárias em Guaxupé, a fim de convencer maltrapilhos ao tratamento, argumentou com o trio, que foi taxativo em não aceitar ajuda e continuar naquele ambiente; desta forma, foi-lhes respeitado o direito de ir e vir.

Conforme Prefeitura e Bom Pastor, dos três abordados, dois são de Guaxupé e um da cidade de Passos (Camila retornou ao local nesta manhã de quarta-feira, mas ainda não conseguiu levá-los para auxílio. Segundo ela, trata-se de um trabalho às vezes de médio para longo prazo, uma vez que a pessoa precisa aceitar ajuda). Subvencionada à Prefeitura, a Associação trabalha em três vertentes, sendo que a primeira, denominada ‘comunidade terapêutica’, abriga atualmente vinte e cinco pessoas. Já na ‘casa-abrigo’, para gente de Guaxupé, sem famílias e que estejam em estado de miséria, há vinte e quatro pessoas. E, existe ainda os chamados ‘passantes’, que utilizam o Bom Pastor para restabelecimento de urgência e são amparados pelo poder público até que consigam chegar às suas cidades de origem. Informações e contatos com a Associação Bom Pastor podem ser feitos no telefone: (35) 3551-0929. 

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