Autor: Carlos Alberto - Data: 31/12/2019 12:41

Saudade, futebol e amor ao próximo marcam o funeral do guaxupeano Zé Ricciardi

Corpo foi velado com as bandeiras do Palmeiras, Esportiva, Sociedade São Vicente de Paulo e o inseparável radinho portável, por meio do qual Zé Ricciardi ouvia aos jogos do "Verdão" e noticiários sobre os "Tigres de Minas"
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Faleceu na noite de segunda-feira, 30 de dezembro, e foi sepultado na manhã desta terça, o guaxupeano José Ricciardi, aos 89 anos. Declaradamente apaixonado pela Esportiva (de Guaxupé) e o Palmeiras (SP), ele foi sepultado com as bandeiras dos dois clubes de futebol, além da marca da Sociedade São Vicente de Paulo, a qual serviu por décadas (e também com o inseparável radinho portátil, por meio do qual "Seu Zé" ouvia aos jogos). Num dia muito triste para familiares e amigos, o funeral se compôs, por outro lado, pelas lembranças gratas das várias pessoas que tiveram a honra de conhecê-lo.
Zé Ricciardi, que era esposo de dona Cida, pai de Angela, Carlinhos e avô de Verônica, teve o corpo velado na capela do Lar São Vicente, onde um expressivo número de pessoas prestou-lhe as últimas homenagens: "Um exemplo para todos nós, pois ali estava a honestidade, a disciplina e a humildade", recordou o professor Rodrigo Stamponi Crud (Diguita), que trabalhou no "Projeto Criança Esportiva" com senhor Zé. "Poucos homens têm tanta honra igual a este, que parte nesta hora. Ele, aliás, colecionou virtudes nobres", destacou o presidente da Câmara Municipal, Leonardo Donizetti Moraes (Léo). "Nossa Sociedade perde o mais atuante membro e eu fico sem um pai de coração que tive. Ele tinha um senso de amor ao próximo que espantava", lembrou Dalvira Francisco da Silva, vice-presidente da SSVP.
Mecânico renomado da extinta estação ferroviária Mogiana, Zé Ricciardi se popularizou pelo amor ao Palmeiras, clube de coração, além da Sociedade Esportiva Guaxupé, onde atuou como lateral direito e, depois, pelo resto da vida, nos bastidores, em função do clube local: "Meu coração tem espaço para os dois, que são alviverdes e campeões", brincava ele, enquanto sintonizava o radinho a pilha, por onde acompanhava noticiários do "Verdão" e dos "Tigres de Minas" (sempre presente no Estádio Carlos Costa Monteiro). "Eterno" diretor de patrimônio da SEG, ele deixará saudades a gerações distintas: "O conheci no Mogiana e, de lá para cá, jamais nos separamos", comentou Sebastião Smargiassi, o Macalé, com quem Zé Ricciardi dividiu histórias ao longo da vida. - O corpo foi sepultado no Cemitério Municipal Luiz Smargiassi, que fica na Praça da Saudade, em Guaxupé.

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