Autor: Carlos Alberto - Data: 10/06/2019 17:38

Alunos de escola sampetrense recebem reitores do Unifeg para palestras de encorajamento

Dr. Arthus: "Lamentavelmente, o que o Brasil mais desperdiça são os talentos dos jovens"
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Alunos da Escola Estadual Coronel João Ferreira Barbosa, em São Pedro da União, receberam ao reitor das escolas da Fundação Educacional Guaxupé, professor doutor Reginaldo Arthus, e o ex-reitor da instituição, professor mestre José Lázaro de Souza, para palestra motivacional aos concluintes do Ensino Médio. Dona de vasta experiência não só em várias ciências, mas principalmente sobre a vida social e o mercado de trabalho, a dupla foi convidada a encorajar os estudantes, haja vista a preocupação dos diretores daquele colégio sampetrense, de que seu público continue os estudos.

As palestras foram divididas em duas etapas, tendo José Lázaro aberto a conversa com os jovens, sob a ótica de que na vida é preciso esforçar-se desde o início, uma vez que a competitividade está cada vez maior, assim como as dificuldades e o quanto a Educação, por outro lado, liberta as pessoas: “Como exemplo, posso usar nossas próprias histórias, pois nem eu, muito menos o professor Arthus, nascemos em ‘berços de ouro’. Nós tivemos humildade, entendemos que o trabalho digno, seja ele qual for, é sempre o melhor caminho, aliado à Educação, que é essencial para se alcançar um progresso que ninguém jamais poderá tirar daquele que o obtém”, destacou Zé Lázaro.

Já o reitor Arthus, sempre visionário e defensor da juventude, desafiou aos espectadores sobre a importância de que eles próprios entendam o quanto são talentosos: “Eu costumo dizer que o Brasil desperdiça muita coisa: floresta, água, maltratamos animais, violentamos muito as pessoas, o trânsito mata muita gente e perdemos muita coisa! Mas, o que o Brasil mais joga fora são os talentos da juventude, na passagem daqueles alunos que estão do 3º ano do Ensino Médio para a universidade”, disse o estudioso, que comprovou suas teses com exemplos, histórias e fatos de outrora ou do período contemporâneo.

Entre os anfitriões, as visitas de dois reitores do Unifeg, detentores de mandatos em épocas diferentes, foram um tanto quanto enriquecedoras: “Esta palestra foi especial, pois motivou muito aos alunos que almejam algo de bom na vida. Que haja dedicação para conseguirmos ser pessoas melhores e bons profissionais”, enfatizou Cleiton César Batista. “Palestras muito boas, que vou levar para sempre. Só tenha agradecimentos, pois conseguiram mudar muita coisa... terminando o 3º ano, vou procurar o Unifeg”, disse Adriano Silva Júnior.

Também os dirigentes da “Cel. João Ferreira...” destacaram: “Entendemos que as vindas do reitor e do ex-reitor, que foi meu professor, tem uma importância pedagógica muito grande. Tanto eu, quanto o vice-diretor, estudamos no Unifeg e sabemos da importância da propagação do estudo em nossa região, que é muito mais agrícola, o que enfatiza a importância dos estudos. Por isto, trazer pessoas tão capacitadas, que coordenam a Educação Superior em nossa região, é muito gratificante”, comentou o diretor, Vítor Benedito. “Eu vejo que os jovens estão dispostos e que, às vezes, falta, é um certo estímulo. E, neste caso, receber a reitoria do Unifeg é uma destas formas de estimulá-los a continuar estudando. Temos excelentes alunos, com totais condições de cursar uma faculdade, que será, de fato, fundamental a eles”, complementou o vice-diretor, Edmilson Donizete.

Evidentemente felizes com o êxito em mais uma atividade pela Educação, os palestrantes agradeceram à acolhida: “É uma experiência muito agradável. A função de reitor é, tradicionalmente, muito burocrática. E o papel do reitor, uma vez que ele tem toda uma infraestrutura da universidade, como é no Unifeg, que é uma Fundação maravilhosa, nós devemos então ir ao encontro da juventude, levar a eles expectativa, esperança, uma compreensão sobre o que é a Educação; dizer que eles são parte de um talento incrível, que nesta fase dos 15 aos 17 anos é a coisa mais maravilhosa do mundo! Então, a gente procura visitar as escolas, mostrar a realidade e trazer uma perspectiva de esperança, fé e que saibam que, dentro deles, há uma semente maravilhosa, pronta para brotar, e fazê-los virar o jogo da humanidade, sendo cada vez melhor. Eu digo para vocês: saio daqui mais alimentado e mais firme do que quando aqui cheguei”, finalizou dr. Arthus, que junto ao professor mestre José Lázaro esteve em outras escolas, na região, por estes dias, onde ministraram palestras da mesma natureza.  

 

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