Autor: Carlos Alberto - Data: 09/05/2019 17:33
Manifestantes protestam em Muzambinho contra bloqueio de recursos a universidades federais
Estudantes e professores do Instituto Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica – campus de Muzambinho – realizam uma manifestação nesta tarde de quinta-feira, 9 de maio, na Avenida Américo Luz, contra o bloqueio de recursos a universidades federais, que foi anunciado na semana passada, pelo governo federal, via Ministério da Educação e Cultura. Indignados com a situação, os reclamantes lotaram a área central da cidade e evidenciaram os prejuízos que o IF Sul de Minas terá por causa do corte de verbas.
O manifesto começou por volta das 12h e se estendeu até às 15 horas, com um expressivo número de pessoas vestidas de preto, com os rostos pintados e repetindo gritos de ordem, todos contrários à medida do MEC. Segundo líderes da manifestação, somente na unidade muzambinhense, a suspensão de recursos será responsável por reduzir quase R$ 5 milhões, que seriam utilizados para a manutenção do local. Os cortes, conforme a direção do Instituto Federal, já resultaram na suspensão de serviços como transportes, contratações, viabilização de pesquisas, materiais de uso cotidiano, além do próprio risco de demissões em massa (de contratados e terceirizados).
Milhares...
Já para esta segunda-feira, 13 de maio, o objetivo é mobilizar um número muito maior de insatisfeitos, haja vista que a rede do IF Sul de Minas mobilizará alunos e professores em Carmo de Minas, Inconfidentes, Machado, Muzambinho, Pouso Alegre e Três Corações. Na ocasião, haverá um “abraço simbólico” simultâneo, em volta dos referidos campus. A expectativa é que o ato alcance o número de 1.108 servidores, além dos estudantes e simpatizantes, que não foram contabilizados. Pelo País a fora, as manifestações ocorrem todos os dias, desde o anúncio dos cortes, por parte do governo federal.
“Balbúrdia ou ciência?”
Ainda sobre os bloqueios, o Ministro da Educação, Abrahan Weintraub, havia divulgado anteriormente que o corte, de 30%, atingiria apenas a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). Porém, após uma crítica maciça, o bloqueio passou a ser geral, sob a alegação de que “universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia terão verbas reduzidas”.
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