Autor: Carlos Alberto - Data: 24/05/2020 12:17

Presidente da ACIG oficia repúdio às medidas do MP contra o afrouxamento da Quarentena em Guaxupé

José Gonçalves posicionou-se favorável às quinhentas empresas associadas (Foto: Arquivo Jornal JOGO SÉRIO)
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O presidente da Associação Comércio e Indústria Guaxupé, José Gonçalves, encaminhou ofício ao Ministério Público para repudiar as recomendações do promotor Thales Tácito Pontes Luz de Pádua Cerqueira, o qual posicionou-se contra a flexibilização do período de Quarentena no Município. Adotado ainda em março último, como prevenção ao Novo Coronavírus, o distanciamento social resultou na suspensão de várias atividades econômicas, mas o prefeito Jarbas Corrêa Filho (Jarbinhas) decretou a reabertura gradativa no final de abril. A partir daí, o representante da Promotoria passou a requerer a volta do isolamento horizontal, tendo inclusive movido uma Ação Civil Pública contra o referido gestor público (e outros responsáveis pela edição do decreto com a reabertura).
José Gonçalves oficiou dr. Thales sobre a posição da ACIG no início da semana, quando destacou: "A ACIG é representante das 500 maiores empresas de Guaxupé. Juntas, elas geram milhares de empregos diretos e são as maiores contribuintes de tributos federais, estaduais e municipais. Durante os quarenta dias em que o comércio esteve fechado houve drástica queda no faturamento e, por consequência, na arrecadação de tributos. Antes mesmo a pandemia, o comércio já estava desaquecido, não havendo qualquer aglomeração de pessoas. Por isto, em defesa de seus associados, a ACIG manifesta pelo presente repúdio às recomendações enviadas ao prefeito municipal", declarou o presidente da Associação.
Conforme já divulgado pelo JOGO SÉRIO, em Guaxupé vigora hoje em dia o Decreto 2.218, com ainda mais flexibilidade ao estado de quarentena. Antes dele, o prefeito Jarbinhas havia editado o Decreto 2.212, com dois anexos, onde elencou as atividades autorizadas ou não ao funcionamento. Os dois documentos, diga-se de passagem, assemelham-se ao "Protocolo Minas Consciente", do governo estadual, com o plano de retomada consciente da economia mineira. Apesar disto, dr. Thales Tácito mantém a tese de que a reabertura colocará em risco a vida dos cidadãos. Isto, por conta de um eventual surto de COVID-19 na cidade, onde até então foram divulgados onze casos de pessoas vitimadas pelo vírus. Em sua ACP, o promotor pede a revogação dos dois decretos, assim como o retorno do isolamento social horizontal e ainda sugere o valor de R$ 100 mil à causa, com reversão a fundos públicos.

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