Autor: Carlos Alberto - Data: 21/05/2020 18:04
Notícia falsa dá conta de rodízio em Guaxupé pelo número do calçado do cidadão
Uma arte/banner confeccionada aos moldes da página inicial do site da Prefeitura de Guaxupé tem circulado pelas redes sociais nesta tarde de quinta-feira, 21 de maio, com um conteúdo no mínimo atípico e surpreendente. Se já não bastassem os estados de preocupação, incerteza e o medo pelos quais passam os cidadãos, em função dos riscos de contaminação pelo Novo Coronavírus (que já matou mais de 17 mil pessoas no Brasil), autores ainda não identificados espalharam a falsa notícia de que o Município passará a adotar uma espécie de rodízio à locomoção de pedestres pela cidade (com a classificação por meio do número do calçado da pessoa). Contudo, a postagem não tem nenhuma procedência.
O "post" tem sido replicado pelos grupos de whatsapp e gerado confusão, com parte dos internautas atentos à falsidade da notícia, mas outros se questionando até que ponto tem veracidade o conteúdo, que traz os seguintes dizeres: "A partir da próxima segunda-feira, 25 de maio, em toda a cidade de Guaxupé, teremos rodízio de pedestres. Aqueles que calçam número par (ex: 36, 38, 40) poderão andar pelas calçadas nos dias pares. Os demais, nos dias ímpares. Para chinelos Havaianas ou outros que possuem dupla numeração (ex: 36/37), será considerada a primeira numeração. O cidadão que não respeitar a orientação será multado".
O que diz a Prefeitura?
Na Prefeitura, a brincadeira de mal gosto foi recebida com revolta e tristeza. Isto, porque há cerca de dois meses os trabalhos de prevenção à COVID-19 têm sido exaustivos, além de outros problemas que também tomam tempo e esforços do poder público. Sendo assim, a comunicação social do Município, por meio de seu porta-voz, Paulo Rogério Leite Ribeiro, já avisou que providências serão tomadas: "Essa fake news tem rodado inúmeros municípios brasileiros. A Prefeitura tomou ciência através da própria imprensa, que entrou em contato com a Comunicação Social. Vamos apurar", disse o comunicólogo. Ainda sobre o fato, prefeituras de outras cidades também tiveram que enfrentar o mesmo problema, com a falsidade da notícia do suposto rodízio via número dos calçados dos cidadãos.
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