Autor: Carlos Alberto - Data: 28/02/2020 20:40

Comunidade contesta obra inacabada no CIEG e Prefeitura anuncia licitação

Conforme denunciantes, dependências onde funcionava o auditório estão sendo ruídas pela falta de telhado e a incidência de chuvas. Município, por sua vez, nega abandono e promete investir R$ 1,2 milhão no local
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Moradores próximos ao CIEG Elias José, que fica entre os bairros Parque dos Municípios I e II, em Guaxupé, estão indignados com a paradeira das obras de melhorias no anfiteatro do local. Iniciada em 2018, a reforma estaria paralisada há cerca de um ano, com dependências descobertas sendo supostamente prejudicadas pela incidência de chuvas, além de outros prejuízos. Na Secretaria de Obras, porém, tais informações foram contestadas, assim como um processo licitatório encontra-se prestes a ser realizado para a retomadas dos serviços.
Construído com o objetivo de abrigar núcleos de Educação, Esporte, Lazer e apoio social às comunidades populares, o CIEG mantém hoje uma escola de período integral, com 224 alunos. Entretanto, moradores das imediações alegam que a falta de invetimento resulta no desânimo de jovens, que antes utilizavam todas as acomodações para cursos profissionalizantes e atividades esportivas: "As piscinas eram frequentadas por jovens atletas, as salas de aulas lotadas de alunos adolescentes e do noturno", lamentou uma dona de casa, com quem o JOGO SÉRIO falou na semana passada. "Já tem mais de oito meses que retirarama cobertura e, depois, vai um tanto de dinheiro para recuperar o que está sendo perdido", reclamou outro morador, também impaciente com o que vê todos os dias e considera ser desperdício de dinheiro público.

O que diz a Prefeitura?
Com relação à morosidade das obras, a Prefeitura defende-se com a alegação de que, no decorrer dos trabalhos foi diagnosticado outro problema estrutural na cobertura. "Isso só foi possível devido ao início das demolições das platibandas, quando detectado um grave problema em uma das vigas de sustentação de parte da alvenaria e cobertura. Assim, a Secretaria de Obras, por sua equipe técnica, entendeu que a melhor maneira diante do que havia sido encontrado seria licitar um projeto específico para a cobertura e novo sistema de sustentação, para que, então, definitivamente possa ser sanado o problema da viga", explicou o secretário de Obras, Eliton Israel Pereira, por meio da comunicação social da Prefeitura. Com a licitação do novo projeto tendo sido realizada em setembro de 2019, o Município acredita que o reinício dos serviços seja questão de tempo: "Agora, encontra-se em fase final uma outra licitação para contratar a empresa que será responsável pela execução da obra", reforçou o secretário.

Má conservação?
Ainda com relação às queixas de má conservação do CIEG, a Secretaria de Obras contestou, com a justificativa de que realizou obras no local, a partir de 2013. Entre elas, reforma de toda a piscina, instalação de cobertura nos corredores entre os prédios, colocação de grama na escola, piso de bloquetes no estacionamento, iluminação do estacionamento de veículos, transformação e ocupação geral do complexo CIEG em uma Escola de Ensino Fundamental e a reforma geral do telhado da unidade da sala de teatro (foco principal desta matéria). - Além dos serviços solicitados, frequentadores garantem que o local já foi bem melhor aproveitado. Por outro lado, o Governo Municipal contesta, sob a ótica de que boa parte dos serviços de cunho socio-educacional antes disponível no CIEG hoje está distribuído em outros pontos.

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