Autor: Carlos Alberto - Data: 28/04/2016 09:15

Homem atropelado por veículo da Prefeitura alega abandono e descumprimento de promessas

Helder: "Só queria que tivessem cumprido o que me prometeram. Agora, a Justiça decidirá!"
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O construtor civil Helder Pimenta, de 38 anos, morador da Rua Vicente Prado, nº 106, no Bairro Colmeia II, em Guaxupé, está revoltado com a Prefeitura por causa do atropelamento em que ele figurou como vítima, no último dia 20, em trecho da Avenida Felipe Elias Zeitune, quando micro-ônibus do Município (com servidores a bordo) atingiu ao rapaz, então condutor de uma bicicleta, a caminho do trabalho. Na municipalidade, onde o JOGO SÉRIO busca, desde a última sexta-feira, dia 22, esclarecimentos a fim de publicar esta matéria, declarações informais dão conta de que o auxílio pós-acidente ocorreu sim como deveria. Contudo, o cidadão em questão é taxativo ao desmentir qualquer tipo de suporte recebido. Desapontado com o que considera serem promessas não cumpridas por parte das equipes de Saúde, Trânsito e Desenvolvimento Social, o cidadão acionará a Justiça para ser ressarcido dos prejuízos.

Helder trafegava sentido Parque I/Vila Progresso, quando percebeu que seria atropelado: “Quando olhei para trás, vi o ônibus vindo em minha direção, descontrolado e, então, subi à calçada, mas ele veio junto e me atingiu em cheio! ‘Voei’ uns dez metros antes de cair ao solo. Até a chegada do resgaste, escutei um monte de absurdos, como a afirmação do motorista, que alegou não estar apto para dirigir, sei lá o porquê. Depois, no Hospital, onde fiquei pelo SUS, ninguém foi lá me dar satisfações até que o JOGO SÉRIO entrou na jogada. Aí, apareceu o Claudinei, da fiscalização, me disse que colocariam um carro à disposição de minha família, que gente da Saúde iria me ajudar nos exames e remédios todos e que eu ficasse tranquilo. Só que recebi alta médica domingo e até agora estou esperando. Vieram trazer parte dos remédios e que quando conseguissem davam o resto! Ora! Então, estou impossibilitado de trabalhar porque eu quero ou pela imprudência deles?”, disparou o rapaz, em tom de revolta.

Ainda com relação ao acidente, o auxiliar de produção Maurício José Ribeiro, morador da Rua Pratápolis, no Parque I, que é funcionário de empresa localizada na ‘Felipe Elias’, acompanhou todo o episódio e afirma que, se não fosse com Helder, a vítima seria ele: “Eu estava também indo trabalhar, quando vi o micro-ônibus descontrolado e, graças a Deus, consegui sair da frente dele, que estava meio ‘zigue-zagueando’. Quando passou por mim, avistei certinho o rapaz (Helder) ser atingido e ser lançado para cima! Foi até ruim de ver!”, narrou a testemunha, que se indignou da forma com que o ônibus foi conduzido. Ele também comentou eventuais declarações do motorista do ônibus, de que não estava aptos para a direção veicular (contudo, no boletim de ocorrência não consta tal afirmação, sendo que o JOGO SÉRIO também não teve acesso ao condutor, com quem pretendia obter dados mais precisos).

Pai de três filhos (8, 13 e 18 anos – todos dependentes dele), Helder Pimenta é trabalhador autônomo, sendo que já começou a enfrentar dificuldades para as despesas da família: “Só com medicamentos já foram R$ 70,00. Minha bicicleta, pelo que estou vendo, será arrumada só se eu o fizer, pois eles não cumpriram nada! Agora, para dar o de comer aos meus filhos e esposa, como farei? Não sou homem de ficar pedindo esmola a quem quer que seja, pois apesar de morar na periferia, sou pessoa de bem, trabalho desde criança e podem procurar se tenho o hábito de dar problema à polícia ou prejuízo a alguém. Então, só estou reivindicando o que deve ser meu, por direito, pois nunca fui à porta da Prefeitura pedir nada! Se o Claudinei foi ao Hospital me prometer aquelas coisas, é porque alguém o autorizou. Então, deveriam ter agido direito comigo”, desabafou ele. O Jornal JOGO SÉRIO, conforme dito no início desta matéria, esperou de sexta-feira última até a tarde de ontem por uma explicação do Município, mas nem a Saúde, nem o Social, nem o Trânsito ou a Comunicação
Social deram retorno aos vários pedidos da redação.

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